Há 146, em 26/07/1875, nascia um
dos maiores desbravadores ocidentais do inconsciente: Carl Gustav Jung.
Coincidentemente, ou não, com o
mesmo sobrenome que é um dos radicais formadores da palavra Yoga no Oriente:
Jung (Yung - união).
O que o Jung e o Yoga têm em comum? A formulação de
processos e práticas para a liberação das amarras psíquicas que nos tiram o
sentido da vida.
Jung dizia, então:
"Tenho visto as pessoas tornarem-se
frequentemente neuróticas quando se contentam com respostas erradas ou
inadequadas para as questões da vida.
Elas buscam posição, casamento,
reputação, sucesso externo ou dinheiro, e continuam infelizes e neuróticas
mesmo depois de terem alcançado aquilo que tinham buscado.
Essas pessoas encontram-se em geral
confinadas a horizontes espirituais muito limitados. Suas vidas não têm
conteúdo ou significado suficientes.
Mas se elas tiverem condições para
ampliar e desenvolver personalidades mais abrangentes sua neurose costuma
desaparecer."
E ele mesmo ensinava uma das maneiras que criou para ampliar seus horizontes espirituais, e que acabou virando seus “Livros Negros” e depois o “Livro Vermelho”, a base de toda sua obra de vida:
“Recomendo que escreva seus pensamentos, emoções e
sensações em um livro muito bem encadernado. Pratique a visualização, medite, relaxe e, então, seu
poder será liberado…
Quando essas coisas estiverem em
seu querido livro, você pode recorrer a ele para olhar suas páginas, e será
para você a sua igreja – sua catedral -, o lugar silencioso do seu espírito
onde encontrará renovação.
Se alguém disser que isso é mórbido ou neurótico e você lhe der ouvidos, você perderá sua alma, e esse livro será sua alma”.
Carl Gustav Jung.
Mônica Clemente (Manika)
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