2 de set. de 2024

593) O Território Sagrado do Brincar

 


TERRITÓRIO SAGRADO DO BRINCAR
Mônica Clemente (Manika)
@manika_constelandocomafonte

      Se você esqueceu de brincar, possivelmente perdeu o prazer na vida, o contato com seu desejo e o caminho da sua vocação.

Uma pessoa que trabalha com prazer está brincando como na infância: entretida, apaixonada e inteira.

Como dizia Oscar Wilde: “A vida é muito importante para ser levada a sério”.

Infelizmente, o pai de um dos seus amantes ficou tão furioso com sua homossexualidade que o aprisionou. Na prisão, Wilde foi submetido a trabalhos forçados, atingindo o centro nervoso de toda vida feliz: o brincar. Isso o fez adoecer e morrer.

O mesmo aconteceu com Reich, que, ao descobrir o caminho da libido no corpo – o prazer de viver que se manifesta desde a infância no brincar –, foi preso e morreu na prisão.

Mas nem precisamos ir tão longe: quantos de nós fomos entristecidos na infância, ao sermos forçados a ficar sentados com o olhar fixado no quadro-negro, ou porque fomos trabalhar tão cedo, disciplinando nossos corpos para servir à máquina produtiva?

Se você perdeu o brilho nos olhos e não sabe o que veio fazer nesta vida, lembre-se do que gostava de brincar na infância.

Aquele estado de criação pura – criança – que brinca de corpo inteiro, com toda a sua imaginação, curiosidade e encantamento.

Alguns de nós gostávamos de ler, outros de pular corda, jogar bola, brincar de detetive, pega-pega, bonecos, teatro, dança, cantigas de roda com fantasmas e gigantes.

Outros brincavam com cavalos alados nas ondas do mar.

Acesse essa sensação de estar inteiro no que fazia, sem preocupações.

S        e começar a dizer para si mesmo: “Mas eu tenho medo, baixa autoestima”, “Perdi tal chance”, “Como vou me sustentar com isso?”, “Não sei vender meu trabalho”... você perderá o estado brincante, o guia para chegar a sua missão.

Uma vez lá, veja se tem coragem de sustentar sua vocação. Se sim, siga em frente.

Se não, abandone esse desejo sem culpa e assuma o que está fazendo desde o coração.

Ou busque outra profissão em que se sinta um brincante, com coragem de bancar os desafios que virão.

_____

Se quiser saber mais sobre esta temática, assista ao documentário *Tarja Branca*, de Cacau Rhoden, Estela Renner e Marcelo Nigri, disponível no Amazon Prime, Apple TV, Google Play, Canal Curta, YouTube Filmes e Tamanduá.

Mônica Clemente (Manika)  

@manika_contelandocomafonte

 #brincar #lúdico #educação #vocação #autoconhecimento #tarjabranca #cinemaeconstelaçãofamiliar

 

 

592) As Implicações da Esfera do Pai e da Mãe na Relação de Casal

  

As Implicações da Esfera do Pai e da Mãe na Relação de Casal

Mônica Clemente (Manika)
@manika_constelandocomafonte

Bert Hellinger, neste vídeo, foi quem descobriu a Constelação Familiar revelando como e por que as relações e suas dinâmicas nos co-movem.

 Ele observou que:

 1) quando um homem permanece apenas na esfera da mãe, ele tende a se relacionar com muitas mulheres, sem apreciá-las verdadeiramente.

 2) Da mesma forma, mulheres que permanecem na esfera do pai não gostam da companhia dos homens, embora possam ter muitos parceiros.

 Essa é a mesma descoberta que Joseph Campbell fez em relação à iniciação masculina na puberdade em povos tradicionais.

 Nesses contextos, os jovens conseguiam migrar para a esfera do pai e dos homens, tornando-se adultos, enquanto a sociedade ocidental moderna parecia produzir apenas "homens-crianças".

 Robert Bly aprofundou essa temática do "homem-criança", que permanece na esfera da mãe, quando ela tenta ajudá-lo a ser homem em meio ao abandono do pai (ou outras situações de violência doméstica), em seu livro "João de Ferro".

 Como todos nascem na esfera da mãe, a mulher não precisa "ir" para a mãe, mas pode ser impedida de fazer esse caminho.

 Ela pode acabar se afastando da  mãe porque o pai falava mal das mulheres, ou as desprezava ao tratar mal a esposa na frente de todos; e/ou porque a sociedade é machista; e/ou porque foi muito machucada pela mãe; e/ou porque há um movimento interrompido em direção à mãe.

A solução é absorver (ab - afastar, sorver - tomar) a própria vida que veio do pai ou da mãe excluídos.

 Uma vez que a fonte da própria vida é AB-SOR-VIDA, é possível ir para as esferas do pai e/ou da mãe.

 Há casos, no entanto, em que não é bom ir para uma dessas esferas.

 Ainda assim, é possível receber a vida que vem de lá, sem jamais excluir esse pai ou mãe do coração.

 Isso nos mantém a salvos com uma força diferente que nos leva em frente.

 Mônica Clemente (Manika) 

 @manika_constelandocomafonte

 #famillienstelen #constelacaofamiliar #berthellinger #pai #mãe #josephcampbell #robertbly

 

15 de ago. de 2024

591) O Melhor Presente para o Pai

 

O melhor presente para o Pai

Mônica Clemente (Manika)

Todo filho tem acesso a força do seu pai quando descobre o melhor presente para dar a ele.

Não estou dizendo, com isso, que se pode mudar um pai ausente ou difícil com o nosso comportamento. Estou falando que ao longo da vida precisamos aprender a diferença entre o marido da nossa mãe e quem é o nosso pai. 

A diferença entre as projeções dos anseios dele e quem realmente somos. E que qualquer riacho é impotente para salvar a cachoeira que o preenche.

Descobri nos mitos e nos meus atendimentos que os pais erram, principalmente quando deixam suas esposas furiosas tornando-as mães que se vingam nas crias. Então, o caminho para o pai e para a mãe não passa pelo meio das brigas deles.

Assim, todos aprendem que não importa se um pai é bom, mal, existente ou inexistente para quem se torna “apenas filho”, sem querer mais ser o seu salvador.

Ou sem querer mais ser o seu algoz, quando o filho vira o capanga da mãe que pode ter raiva do marido. 

Ou sem querer mais ser a sua vítima, quando o filho não quer criar seu caminho para o pai. O caminho para o pai “não é a mamãe”. Por isso não adianta compará-los.  Também não é querer que o pai seja diferente do que é. Nem é o caminho do silêncio dos inocentes, no qual se engole todos os direitos não recebidos, como se isso pudesse ajudar na relação pai e filho/a.

Uma vez no lugar de filho, no entanto, a magia acontece. Assim, um filho, filha e filhe pode acessar a mão do pai, mesmo que o pai não consiga se sintonizar com esta dimensão paterna que faz da sua mão uma bênção. Por isso, o melhor presente que um filho pode dar a seu pai é estar ao alcance da mão dele. 

Feliz Dia dos Pais!

Mônica Clemente (Manika)

@manika_constelandocomafonte

Música: I Found my place

#familienstellen #diadospais #Pai #constelacaofamiliar 

 

23 de jul. de 2024

590) A Lei do Grande Números em Nossa Vida

Como a Lei dos Grande Números atua em Nossa vida?

Mônica Clemente (Manika)

A famosa citação de Einsten “Deus não joga dados com o Universo” complementa a seguinte afirmação: 

“A Teoria Quântica abarca muito, mas não nos traz tão perto dos segredos do Ancião. Eu, em qualquer um dos casos, estou convencido de que Ele não joga dados com o universo.”

O que significa, basicamente, que a aleatoriedade não faz parte da essência das coisas, portanto há mais o que descobrir com experimentos e experiências.

A Lei dos Grandes Números, apresentada por Domingos dos Santos Neto no vídeo acima, parece corroborar com esta hipótese, por meio das probabilidades.

Assim como os ensinamentos dos antigos sábios do Yoga sobre o equilíbrio entre meditação e trabalho. Eles diziam que se uma pessoa meditasse era necessário que ela trabalhasse no mundo na mesma proporção. Isso porque a produção de energia psíquica e material precisam se equiparar sempre, ou elas se equilibrarão por força da natureza, sem o nosso gerenciamento.

Por isso, afirmavam que não adiantava subir a montanha para se espiritualizar, uma vez que em dado momento seria necessário fazer uma atividade física, um serviço desinteressado ou um trabalho para se equilibrar. Como naquele filme “O TIGRE E O DRAGÃO” – Ang Lee - no qual o monge descobre que não alcançaria a desejada iluminação sem … (veja o filme).

Tampouco uma pessoa tem felicidade apenas se dedicando ao seu trabalho, sem que o Burn out, uma das artimanhas universais da retomada do equilíbrio, venha fazer a tal da compensação. Esta mesma enantiodromia - a força investida numa direção cria uma força de mesma potência ao contrário - vemos nas relações de casal, de família e durante a terapia.

Como no vídeo, jogue 1000 vezes o mesmo erro (de não fazer trocas justas com as pessoas e o mundo) que algo surge em busca de reparação. Sabendo disso, como nos matemos no caminho do meio antes que a vida tome conta disso de uma forma um tanto caótica para o nosso ego? Porque a alma aguenta, até porque orienta. 

 Mônica Clemente (Manika)

@manika_constelandocomafonte 

#yoga #enantiodromia #forças #leisuniversais #ordensdoamor 


28 de jun. de 2024

589) E Se Tirar o "Comigo" do Meio das Brigas?

 


E se você tirar o “comigo”?

Mônica Clemente (Manika) 

Sinta como ficaria a realidade se tirasse o “comigo” destas frases:

 “Minha mãe sempre briga comigo”, “minha esposa/marido nunca quer falar comigo”, “meu filho/a está bravo comigo”, etc. 

A realidade seria que a “mãe sempre briga”, “o cônjuge nunca quer falar”, “o filho está bravo”. 

Qual o efeito desta simples estratégia? 

O primeiro efeito é você perder o protagonismo de um problema de outra pessoa. Se a “mãe sempre briga”, algo a está chateando, que, na maioria das vezes você nunca poderá ajudar, porque é filho/a e não terapeuta dela. 

O segundo efeito é a interrupção do triângulo dramático (o eterno jogo de troca de posições em relações difíceis: salvador, vítima e algoz). 

Ou seja, você não será mais a vítima e ela o algoz, o que até agora tem criado uma cortina de fumaça para o que realmente importa: a dor dela que você não pode mais tentar salvar com o “comigo”. 

E, finalmente, a criação de uma estratégia para nunca mais ser o foco da briga dela com algo que você desconhece e não pode ajudar. Assim poderá descobrir novas formas de se relacionar com ela. 

Se a esposa ou o marido nunca querem falar, talvez uma terapia de casal possa ajudar. Mas é você quem precisa desta terapia, porque se incomoda com o “jeito” dela. 

Então a convide para fazer terapia com você: “meu amor, eu preciso fazer terapia de casal. Como não posso fazer esta terapia sozinho/a, você pode ir comigo?” 

Nem sempre dá certo, mas como você não é mais o foco da questão, poderá se desapegar e buscar outra solução para você e não para ela. 

Já o filho que está bravo, se você for o pai ou mãe dele, pode ajudá-lo buscando terapia para ele ou para você poder ajudá-lo. 

 Por isso, é melhor tirar o “comigo” de muitas situações, se não, você assumirá a transferência de problemas que não são seus, uma vez que a solução, na maioria das vezes, está em outro lugar e raramente “comigo”. 

 

Mônica Clemente (Manika)

@manika_constelandocomafonte 

Atendimentos de Constelação Familiar e de AstroFenomenologia – a leitura do mapa astral por meio da fenomenologia da Constelação Familiar. 

#transferencia #contratransferencia #triangulodramatico #comigo


588) A flecha de cupido em seu jeito de falar

 

A Flecha do Cupido em sua Maneira de Falar

Mônica Clemente (Manika) 

Existe um padrão atuando durante as buscas verdadeiras. 

Ele revela uma força que conduz as pessoas afins para perto uma das outras, como se fossem notas de uma mesma sinfonia. 

Eu o conheci ao longo dos anos, quando as pessoas que eu atendia traziam histórias que se complementavam entre si. 

Digamos que uma jovem, cujo nome é “Amor”, me falasse, no atendimento de astrologia da manhã, sobre um avô que teve duas esposas, sendo a segunda a sua avó. E que ela não sabia quem é e o que aconteceu com a primeira esposa, mas durante o atendimento percebesse sua conexão com aquela mulher excluída. 

À tarde, por exemplo, eu estaria atendendo uma senhora numa Constelação Familiar, que não conheceu o pai, mas soube que ele teve outra família com uma neta chamada “Amor”, que é o mesmo nome da sua mãe. 

Eu não saberia se essas pessoas teriam ou não uma conexão sanguínea, mas elas teriam uma forte conexão simbólica. E estariam se buscando em voz alta, como dois corações perdidos se buscam no escuro, mais perto do que podem imaginar. 

Noutra tarde, por exemplo, atendo um homem que me diz o tipo de companheira ou companheiro que quer para ele. Um dia depois, uma pessoa com as características descritas pelo homem vem fazer um atendimento comigo, e me diz que busca um parceiro com as características do homem do dia anterior. 

Na próxima semana, os temas das sincronicidades mudam, mas elas reaparecem como as descrevi (embora eu tenha mudado os dados para resguardar o sigilo dos meus atendimentos), porque Eros é mais discreto do que as suas flechas. 

Essas coincidências, me parece, são regidas por uma força que não conhece as fronteiras do tempo, do espaço, da exclusão e do esquecimento. 

Uma força como o amor, como no filme Interestelar. 

Por isso, eu queria incentivar às pessoas a falarem dos seus amores em voz alta, como as flechas do Cupido (e como acontece nas terapias), porque aqueles que se correspondem são trazidos para mais perto e, assim, podem se encontrar. 

Feliz Dia dos Namorados! 

Mônica Clemente (Manika)

@manika_constelandocomafonte 

#DiaDosNamorados #amor #cupido #Coincidência #Sincoronicidade #Interestelar #Atração #AmorCego #AmorQueVê #familienstellen #CinemaEConstelaçãoFamiliar

587) Será que eu sou feminina?

 



Será que eu sou feminina?

Mônica Clemente (Manika) 

Durante um tempo, pensei que eu não era feminina porque não suporto pintar as unhas e nem me maquiar. Muito menos usar salto alto, que enfraquece a nossa raiz para o prazer físico e espiritual. 

Isso não é “não ter a menor vaidade” é ter outros valores para o que é belo e forte. 

Eu também não fico triste quando uma situação exige uma postura mais afirmativa, mas na maioria dos filmes, as personagens femininas choram em situações em que eu ficaria enfurecida, ou fria, ou cínica. 

Alguns namorados meus também esperavam de mim algumas lágrimas ao invés dos términos sem explicações. Eu não costumo usar o meu tempo explicando o que uma pessoa já sabe, mas não quer saber. 

Eu nunca briguei com mulheres, como naquelas novelas em que uma personagem esbofeteia a outra por causa de homens. Nem desconfio delas. Sou amiga das mulheres e as admiro. 

Se eu não gostar de uma pessoa, o que é bem raro, é porque houve alguma situação para isso, jamais pelo seu gênero. 

Com o tempo, descobri que as personagens femininas, com reações diferentes das minhas, são escritas por roteiristas homens. Diante das críticas que eles começaram a receber, sabe o que fizeram? Colocaram escopeta e um ego fálico narcisista nas personagens femininas. 

Como se Athena e Artemis, deusas gregas, precisassem ser marrentas e assassinas, porque os roteiristas ainda não entenderam que elas não se sentem menores do que os deuses, nem precisam deles para ter um lugar no Olimpo.

Como se uma mulher só pudesse se tornar mulher no contato submisso com um homem. E para ser forte, precisasse ser igual a um homem estereotipado com a masculinidade tóxica. 

Os diretores homens fazem o mesmo: exigem lágrimas de suas atrizes, como já aconteceu comigo em uma peça, mesmo que o drama não especifique a reação. Talvez, para todos eles, as mulheres não existam (além das lágrimas). 

Com o tempo, eu me salvei de toda gente que diz “seja mais feminina” = chore e seja submissa ou você será considerada louca. 

Já imaginou um mundo feito só de salgueiros (chorões, que eu amo), sem cerejeiras, amoreiras e agriões? 

Mônica Clemente (Manika)

@manika_constelandocomafonte

Atendimentos de:  Constelação Familiar e de AstroFenomenologia – a leitura do mapa astral por meio da fenomenologia da Constelação Familiar .

#Feminina #Feminino #masculinidadetoxica #Mulher #Cinema

21 de mai. de 2024

586) O Anjo da Guarda em seu Mapa Astral

 


O Anjo da Guarda em seu Mapa Astral

Mônica Clemente (Manika) 

Você sabia que existe um “anjo da guarda” em seu mapa astral?

Uma força oculta que está a seu serviço para ajudar a evoluir espiritualmente e reconhecer seus erros, não no sentindo de punição, mas no sentido de fortalecer você?

Como você já deve saber, em várias tradições fala-se de um guardião que nos protege e guia. Na doutrina católica, por exemplo, ele é o seu anjo da guarda, aparando as suas arestas enquanto treina você.

Na astrologia, ele é o seu Almuten Figuris, o Guardião Espiritual da sua natividade ou o planeta que se revela como a natureza do Gênio da sua carta natal.

O seu guardião espiritual, portanto, é um mentor para a realização da expressão mais elevada do seu verdadeiro ser. E quem vai escancarar os seus possíveis erros para transformá-los em força.

Em seu mapa astral, ele vai mostrar qual a maneira mais fácil de se conectar com as forças espirituais superiores, de acordo com a casa e aspectos que faz.

Tem sites que o calculam gratuitamente. Só pesquisar. As interpretações estão a seguir:

Se o seu ALMUTEN FIGURIS for o 

SOL, é importante para você ser criativo e estar em um palco, não importando a profissão que escolher. No entanto, se ficar se comparando com os outros vai sentir inveja, aquele sentimento que acaba com a autoestima.

LUA – para você, formar laços positivos com as pessoas amadas e com o público tornará a sua vida cada vez mais segura e espiritual. Você precisa sempre ser honesta consigo mesma e com as pessoas, ou perderá o que mais preza.

VÊNUS – para você, aparar as arestas e fazer as relações darem certo precisa de trocas positivas. Se exigir demais dos seus amados ficará sem nada.

MERCÚRIO – a sua capacidade de traduzir em palavras, gestos e arte o que não está claro para a humanidade é a sua missão. Você cria pontes. Mas pode perder sua força se usar com leviandade a sua arte de falar com as várias dimensões da vida.

MARTE – com certeza assuma o seu poder e profundidade, por mais que o assuste. Isso o tornará Um com a Consciência Cósmica. Ou um com a perdição, se usar a sua força de guerreiro/a espiritual para fins egoístas.

JÚPITER – a sua sabedoria é imensa e deve ser cultivada bem longe da teimosia. Você se tornará um sábio justamente por saber discernir entre ilusões e verdade profundas. Ou poderá ser vítima de mentiras que o prejudicarão.

SATURNO - você descobriu que responsabilidade e compromissos dão sentido à vida e o torna livre para escolher, sabendo quais são as suas responsabilidades e quais não são. Se você se achar melhor do que os outros pelas suas conquistas e trabalho, pode se perder diante da exigência imposta sobre você mesmo e sobre os outros.

Uma boa semana para você!

 

Namaskar

Mônica Clemente (Manika)

www.manika.com.br

@astrofenomenologia

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19 de mai. de 2024

585) Elogio à Loucura no Dia da Luta Antimanicomial - 18 de Maio

Elogio à Loucura no Dia da Luta Antimanicomial

Mônica Clemente (Manika) 

        Dia 18 de maio celebra-se o Dia da Luta Antimanicomial, que visa combater o estigma e o preconceito das pessoas em situação de sofrimento psíquico grave. Mas podia ser o dia do Elogio à Loucura, se não tivéssemos banido a sabedoria trágica da existência. 

    Para Nietzsche (século XIX), uma existência trágica é a afirmação mais sublime da impossibilidade de se ter uma vida plena sem acolher sua estranheza e idiossincrasias. Séculos antes (XVI), Erasmo de Roterdã “concordava” com Nietzsche em seu livro “ELOGIO DA LOUCURA”, no qual a Loucura galanteava a si mesma como a Imperatriz da Humanidade, uma vez que ninguém podia escapar dela, a "mola oculta da vida". 

    Ela mesma, como personagem do livro, deixou bem claro que a Loucura não precisava de um templo para ser louvada, como acontece com os outros deuses, porque era parte da vida em cada um dos seres humanos. 

    Um século depois (XVII), esta dimensão tão necessária para a saúde das relações foi confinada em hospedarias religiosas de caridade, cujo nome era hospital.  A loucura, personagem do livro de Roterdã, se dizia necessária porque só ela conseguiria lidar e dar um lugar para as peculiaridades humanas sem que se buscasse guerras.

    O objetivo subjacente da hospital-idade dos primeiros hospitais criados, então, servia ao capitalismo que estava nascendo. Era preciso que se tirasse de circulação pessoas incapazes de fazer a nova ordem social funcionar. Como disse Basaglia, na reforma psiquiátrica da Itália, durante a década de 1970,  

“O hospício é construído para controlar e reprimir os trabalhadores que perderam a capacidade de responder aos interesses capitalistas de produção”

    Ou seja, um filósofo rebelde, um artista inovador (como Van Gogh, Artaud, Lima Barreto e outros), uma pessoa em situação de pobreza, uma esposa rejeitada por um rico marido, um filho bastardo e todos os que estivessem em sofrimento mental, sem serem compreendidos, começaram a correr o risco de ser trancafiados por lá. Com o carimbo da lei!

    Durante as grandes transformações do mundo ocidental europeu, com a Revolução Francesa, os hospitais foram paulatinamente tomados pelo saber médico, com Phillipe Pinel, pai da psiquiátrica e da clínica medica, libertando os “loucos” dos grilhões, sem livrá-los das paredes e preconceitos que os confinavam. Seu trabalho foi importantíssimo para a medicina, embora servisse à um certo tipo de racionalidade incapaz de lidar com dimensões humanas incompreensíveis para o itinerário intelectual ocidental.

    Uma nova ciência nascia, com o objetivo de entender, dominar e acabar com o que chamavam de desrazão que confrontava os valores do Iluminismo. A mente estava alienada desta razão e era preciso restaurá-la. Liberdade, Fraternidade e Igualdade eram só para quem estava de acordo com a nova ordem mundial. 

    De lá para cá, muitos manicômios e tratamentos foram criados, todos baseados na psiquiatria. O que ninguém sabia ou não queria ver é que estes lugares, e os conhecimentos elaborados por aquela lógica desencantada, como disse Weber, produziam as mesmas exclusões e violências sociais que “enlouqueceram” quem pretendiam curar com tratamentos de choque, insulinoterapia, contenção e outras barbaridades. 

    O templo para acabar com a loucura sobreviveu sem muitas críticas, aqui no Brasil, até Lima Barreto denunciar em um livro “Diário do Hospício: Cemitério dos Vivos”, o que viveu em uma internação (Artaud tinha feito o mesmo na França). E a dra. Nise da Silveira dizer não para a visão e os tratamentos psiquiátricos, propondo atividades artísticas e a conexão com animais, em espaços de terapias ocupacionais, para as pessoas com sofrimento mental. 

    “Dona Ivone Lara (na foto), nossa Rainha do Samba, teve uma participação importante na história da Luta Antimanicomial.  “Ela trabalhou como enfermeira e assistente social em hospitais psiquiátricos de 1947 a 1977, e atuou no Serviço Nacional de Doenças Mentais com a doutora Nise da Silveira, uma das principais referências da luta antimanicomial no Brasil” (FIOCRUZ, 2018)

    No final da Década de 1970 um grupo de trabalhadores da Saúde Mental do Rio de Janeiro denunciou os maus tratos feitos aos pacientes e as péssimas condições de trabalhos que estavam submetidos no Pedro II. Graças a isso, aconteceu uma greve em quatro hospitais psiquiátricos, culminando na demissão de muitos destes profissionais. Muitos deles começaram o MTSM, Movimento dos Trabalhadores da Saúde Mental, porque ninguém mais poderia aceitar as atrocidades que presenciavam.

    Se tiver estômago, leia o livro “Holocausto Brasileiro: Genocídio: 60 mil mortos no maior hospício do Brasil”, de Daniela Arbex.

    Um pouco antes, na Itália, o psiquiatra Franco Basaglia, junto com um grupo de profissionais da saúde mental e pessoas confinadas em hospitais psiquiátricos já estavam propondo novas abordagens eficazes e bem diferentes do paradigma psiquiátrico, uma vez que não bastava reformar a psiquiatria. Tinha que se criar todo um campo de saberes e práticas que lidassem com o sofrimento psíquico de forma mais complexa e inclusiva e não necessariamente medicalizada.

    A medicalização é o uso dos saberes e jargões biomédicos para descrever toda e qualquer experiência da vida, até as que não lhes dizem respeitos. Por exemplo, uma pessoa não consegue mais perceber, nem dizer, que  odeia ficar sentada horas, acabando com a sua coluna e os seus olhos, em um trabalho monótono na frente de uma tela de computador. Diante do seu descorto e da normal incapacidade de docilizar seu corpo a tal tortura, possivelmente, vai suspeitar que sofre um Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade - TDAH. Também pode se diagnosticar com algum grau de autismo, sem perceber uma tristeza ou raiva subjacente que a isola das relações. Isso quando não medicaliza seus filhos pelos mesmos motivos, sem perceber outros fatores em torno do sofrimento da criança.

    Por tudo isso, só em 2001, no Brasil, criou-se a Lei 10.216 que “dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas com transtorno mental e redireciona o modelo assistencial em saúde mental.” 

    A designação “transtorno mental” ainda precisa ser superada, porque a maioria dos sofrimentos não deveriam ser entendidos como um transtorno localizado em uma pessoa, mas como o resultado de muitos fatores que precisam ser compreendidos e transformados, como pretende a reforma psiquiátrica e sua luta antimanicomial.

    Por isso, a Luta antimanicomial tem este enfoque: 

    Tratar da pessoa com sofrimento mental em liberdade e em sua integralidade, diminuindo tudo o que pode causar o seu sofrimento e redirecionando o modelo assistencial.

    E todos nós já sabemos que isolar uma pessoa entre quatro paredes, atacando o sentimento de pertencimento, é o maior sofrimento que existe, como a Imperatriz da Humanidade (A Loucura) já tinha avisado no século XVI:

    Seu templo é no viver e nas relações.

Mônica Clemente (Manika)

@manika_constelandocomafonte

#lutaantimanicomial #ivonelara #NisedaSilveira #pauloamarante #reformapsiquiátrica #venturini #francobasaglia 


12 de mai. de 2024

584) A Mãe de Cada Signo

         


Mãe de Cada Signo
Mônica Clemente (Manika) 

        Em qualquer momento da nossa vida, lembrar e agradecer a força das mães e dos pais é muito auspicioso para a nossa alma. Por isso, neste dia em que se comemora um deles, eu trouxe estas pistas sobre a

Mãe de Cada Signo

Cada um de nós nasceu na família certa para forjar os dons do cuidado consigo mesmo (a Mãe e o Pai Interiores). Estes serão os mesmos dons de cuidado que melhoraremos se nos tornarmos mãe ou pai.

Os signos do Sol e da Lua do seu mapa astral dão algumas pistas de como estes dons podem ter sido forjados no seu contexto familiar, como venho pesquisando com a Astrofenomenologia há décadas.

Como hoje é o Dia das Mães, eu trouxe um pouco da minha pesquisa, em forma de pistas, para ativar o seu autoconhecimento sobre a sua mãe interior, se você é mulher ou homem. E da mãe que porventura você se tornou, se exerce este papel na vida.

São só lampejos, porque você e sua família são muito mais do que está refletido nas estrelas no Céu. Então, vamos lá!

Segundo a Astrofenomenologia, cada pessoa manifesta seu signo de forma única. No entanto, há desafios geracionais que forjam o Sol e a Lua em cada signo, principalmente quando se amam, cuidando de si. E/ou se tornam mães. 

A Mãe com o Sol ou a Lua em 

Áries, precisou lutar por sua autonomia e por apoio, o que ensinará para os filhos (e para si mesma). Portanto, não ensinará a independência, porque sabe da importância da ajuda dos outros, mas como ser e deixar os outros autônomos nesta rede de apoio. 

Touro: aprendeu a duras penas a ter autoconfiança ensinando isso para os filhos (e para si mesma), que vencerão qualquer desafio com o seu suporte. 

Gêmeos: ensinará a seus filhos (como ensinou para si mesma) a importância do jogo de cintura nas relações, ou não teria sobrevivido às dificuldades que viveu. 

Câncer: ensinará para os seus filhos (e para si mesma) que ser carinhoso é possível e nem por isso a única qualidade, porque aprendeu a respeitar as diferenças sem achar que uma melhor do que a outra.

Leão: lutou por sua autoexpressão ou não viveria a sua vocação. Por isso, ensinará o autorrespeito para os seus filhos (e para si mesma). 

Virgem: teve que lutar para defender a sua inteligência e talentos num mundo que subestima as mulheres. Seus filhos (e ela mesma) terão autoestima e serão totalmente aceitos e amados como são por ela. 

Libra: sem contar com muito apoio, aprendeu a apoiar. Seus filhos (e ela mesma) contarão com ela na medida certa para voarem felizes para seus destinos.  

Escorpião: aprendeu a acalmar os ambientes, mesmo estando apavorada. Ela ensinará a seus filhos (e para si mesma) a se amarem e nunca permanecerem em situações em que serão maltratados.  

Sagitário: expandiu seus horizontes mesmo recebendo muitas críticas na infância. Seus filhos (e ela mesma) aprenderão a pensar livremente e nunca serem manipulados.  

Capricórnio: a negligência sofrida na infância foi combatida com perseverança até chegar na alegria e na leveza. Seus filhos (e ela mesma) serão pessoas responsáveis, sem perder de vista os prazeres da vida. 

Aquário: ao ultrapassar o sentimento de abandono vivido na infância, aprendeu a criar vínculos positivos. Seus filhos (e ela mesma) saberão como amar e como se fazer amar. 

Peixes: ao se sentir excluída na família, aprendeu a incluir sem julgar. Seus filhos (e ela mesma) terão um coração imenso, sem achar que em nome do amor se aceita qualquer coisa. 

Feliz Dia das Mães!

Namaskar

Mônica Clemente (Manika)

21 96632 - 0429 

Currículo Lattes 

www.manika.com.br

Mônica Clemente (Manika) 

 

23 de abr. de 2024

583) Quem Nunca Matou um Dragão Por Dia?

 

Quem Nunca Matou um Dragão por Dia?

Mônica Clemente (Manika) 

@manika_constelandocomafonte

Por que tanta devoção a um Santo rebaixado, que nem sabemos se existiu?

Porque a devoção é o faro que diz: aqui tem coração. 

Aqui tem uma experiência mística vivida a cada instante. 

Quem nunca matou um dragão por dia, Ogunhê?

Quem nunca precisou de coragem moral para se manter em sintonia com o seu dharma (a sua essência), Ogunhê?

Quem nunca preferiu trocar as guerras pela luta pela vida?

Será mesmo que nunca existiu um soldado, uma entidade, uma pessoa com essa liturgia? Mesmo assim, rebaixaram o Santo parecido com o nosso dia a dia, que morreu por ter se recusado a perseguir os devotos da sua fé. Que respeita a fé de todos, Ogunhê.

Quem nunca viveu esta experiência de ser perseguido por ser quem é? De não ter sido reconhecido por tudo o que fez e ainda fará?

Hoje é dia de São Jorge, Santo rueiro, padroeiro dos que dizem sim para a vida.

Hoje é dia de Ogum, “nosso protetor na guerra do dia a dia para defender o pão, nos guardar das violências e dos ataques” (Pai Ricardo, da Casa Pai Jacob do Oriente.)

Ninguém pode rebaixar um Santo que enfrenta monstros imaginários que fazem guerras, hoje chamados de fake News.

Ògún Iyè! (Salve Ogum)

Salve São Jorge!

#ogum #sãojorge #santopadroeiro #dragão #ogunhê

 

593) O Território Sagrado do Brincar

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