As formas falam mais do que a boca!
Os nossos cortes de cabelo também! Eles contam histórias e molduras
psíquicas todo dia, quando olhamos para o espelho.
Porque no inconsciente coletivo há
um reservatório de informações que o cabelo traduz em formas, cores e atitudes. E mesmo não sabendo
disso, recebemos e passamos mensagens com eles:
👩🏽 Cabelos com cachos e volume invoca um tipo de
Afrodite, mas não tem emoji com cabelos tão donos de si mesmos.
🧑🏾✈️Nem com topete, que cai bem quando
queremos ser escutadas e levadas a sério. Ele diz: “eu tenho poder e sapiência”.
🧑🏼🎤Corte em diagonal e desalinhado
traz leveza, interesse e carisma. Ártemis, a livre, galopava nele. As ninfas
também.
🤵🏼♀️Cabelos lisos andam em linha reta,
seguindo as regras, tendo planejamento e visão a longo prazo.
Muito longos, como Rapunzel, insinuam pessoa submissa à mãe, ou ao pai ou à religião. Perséfone teve sua fase submissa até virar a deusa de Hades.
👱Cabelos curtos cortam o cordão umbilical. Vibram a Solitude das deusas virginais: “Sou plena e amo o mundo interior”. Mas também podem dizer que, por hora, é mais seguro ficar na esfera do pai.
A Franja reta, como o Elmo de
Athena, pode dizer: “sou estável, insondável e comando”. E também pode dizer
“sou uma criança que amadureceu precocemente, sem muita liberdade, apesar de
comandar causas ou a família.
Franjas em diagonal diz: “ninguém
saberá o que penso. Sou sentimento e só observo”. A franja para o lado
do olho dominante deixa a gente vulnerável. A Inclinada ao olho sociável,
protege. Não à toa mudamos o
cabelo quando acaba uma fase da vida, como quem quer uma nova perspectiva.
E não à toa podemos ser criticadas se nosso cabelo revela poder, liberdade, sensualidade e autonomia, porque desafiam os grilhões impostos sobre nós.
A “Princesa Safira” (foto deste texto),
de Tezuca Ozamu questionava isso! Ela teve que se disfarçar de menino para
recuperar o seu trono, seu lugar no mundo. Portanto, o cabelo, esta antena
que nos conecta com as forças do inconsciente, faz parte da nossa digital de
corpo inteiro.
Mônica Clemente (Manika)
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