28 de jun. de 2024

589) E Se Tirar o "Comigo" do Meio das Brigas?

 


E se você tirar o “comigo”?

Mônica Clemente (Manika) 

Sinta como ficaria a realidade se tirasse o “comigo” destas frases:

 “Minha mãe sempre briga comigo”, “minha esposa/marido nunca quer falar comigo”, “meu filho/a está bravo comigo”, etc. 

A realidade seria que a “mãe sempre briga”, “o cônjuge nunca quer falar”, “o filho está bravo”. 

Qual o efeito desta simples estratégia? 

O primeiro efeito é você perder o protagonismo de um problema de outra pessoa. Se a “mãe sempre briga”, algo a está chateando, que, na maioria das vezes você nunca poderá ajudar, porque é filho/a e não terapeuta dela. 

O segundo efeito é a interrupção do triângulo dramático (o eterno jogo de troca de posições em relações difíceis: salvador, vítima e algoz). 

Ou seja, você não será mais a vítima e ela o algoz, o que até agora tem criado uma cortina de fumaça para o que realmente importa: a dor dela que você não pode mais tentar salvar com o “comigo”. 

E, finalmente, a criação de uma estratégia para nunca mais ser o foco da briga dela com algo que você desconhece e não pode ajudar. Assim poderá descobrir novas formas de se relacionar com ela. 

Se a esposa ou o marido nunca querem falar, talvez uma terapia de casal possa ajudar. Mas é você quem precisa desta terapia, porque se incomoda com o “jeito” dela. 

Então a convide para fazer terapia com você: “meu amor, eu preciso fazer terapia de casal. Como não posso fazer esta terapia sozinho/a, você pode ir comigo?” 

Nem sempre dá certo, mas como você não é mais o foco da questão, poderá se desapegar e buscar outra solução para você e não para ela. 

Já o filho que está bravo, se você for o pai ou mãe dele, pode ajudá-lo buscando terapia para ele ou para você poder ajudá-lo. 

 Por isso, é melhor tirar o “comigo” de muitas situações, se não, você assumirá a transferência de problemas que não são seus, uma vez que a solução, na maioria das vezes, está em outro lugar e raramente “comigo”. 

 

Mônica Clemente (Manika)

@manika_constelandocomafonte 

Atendimentos de Constelação Familiar e de AstroFenomenologia – a leitura do mapa astral por meio da fenomenologia da Constelação Familiar. 

#transferencia #contratransferencia #triangulodramatico #comigo


588) A flecha de cupido em seu jeito de falar

 

A Flecha do Cupido em sua Maneira de Falar

Mônica Clemente (Manika) 

Existe um padrão atuando durante as buscas verdadeiras. 

Ele revela uma força que conduz as pessoas afins para perto uma das outras, como se fossem notas de uma mesma sinfonia. 

Eu o conheci ao longo dos anos, quando as pessoas que eu atendia traziam histórias que se complementavam entre si. 

Digamos que uma jovem, cujo nome é “Amor”, me falasse, no atendimento de astrologia da manhã, sobre um avô que teve duas esposas, sendo a segunda a sua avó. E que ela não sabia quem é e o que aconteceu com a primeira esposa, mas durante o atendimento percebesse sua conexão com aquela mulher excluída. 

À tarde, por exemplo, eu estaria atendendo uma senhora numa Constelação Familiar, que não conheceu o pai, mas soube que ele teve outra família com uma neta chamada “Amor”, que é o mesmo nome da sua mãe. 

Eu não saberia se essas pessoas teriam ou não uma conexão sanguínea, mas elas teriam uma forte conexão simbólica. E estariam se buscando em voz alta, como dois corações perdidos se buscam no escuro, mais perto do que podem imaginar. 

Noutra tarde, por exemplo, atendo um homem que me diz o tipo de companheira ou companheiro que quer para ele. Um dia depois, uma pessoa com as características descritas pelo homem vem fazer um atendimento comigo, e me diz que busca um parceiro com as características do homem do dia anterior. 

Na próxima semana, os temas das sincronicidades mudam, mas elas reaparecem como as descrevi (embora eu tenha mudado os dados para resguardar o sigilo dos meus atendimentos), porque Eros é mais discreto do que as suas flechas. 

Essas coincidências, me parece, são regidas por uma força que não conhece as fronteiras do tempo, do espaço, da exclusão e do esquecimento. 

Uma força como o amor, como no filme Interestelar. 

Por isso, eu queria incentivar às pessoas a falarem dos seus amores em voz alta, como as flechas do Cupido (e como acontece nas terapias), porque aqueles que se correspondem são trazidos para mais perto e, assim, podem se encontrar. 

Feliz Dia dos Namorados! 

Mônica Clemente (Manika)

@manika_constelandocomafonte 

#DiaDosNamorados #amor #cupido #Coincidência #Sincoronicidade #Interestelar #Atração #AmorCego #AmorQueVê #familienstellen #CinemaEConstelaçãoFamiliar

587) Será que eu sou feminina?

 



Será que eu sou feminina?

Mônica Clemente (Manika) 

Durante um tempo, pensei que eu não era feminina porque não suporto pintar as unhas e nem me maquiar. Muito menos usar salto alto, que enfraquece a nossa raiz para o prazer físico e espiritual. 

Isso não é “não ter a menor vaidade” é ter outros valores para o que é belo e forte. 

Eu também não fico triste quando uma situação exige uma postura mais afirmativa, mas na maioria dos filmes, as personagens femininas choram em situações em que eu ficaria enfurecida, ou fria, ou cínica. 

Alguns namorados meus também esperavam de mim algumas lágrimas ao invés dos términos sem explicações. Eu não costumo usar o meu tempo explicando o que uma pessoa já sabe, mas não quer saber. 

Eu nunca briguei com mulheres, como naquelas novelas em que uma personagem esbofeteia a outra por causa de homens. Nem desconfio delas. Sou amiga das mulheres e as admiro. 

Se eu não gostar de uma pessoa, o que é bem raro, é porque houve alguma situação para isso, jamais pelo seu gênero. 

Com o tempo, descobri que as personagens femininas, com reações diferentes das minhas, são escritas por roteiristas homens. Diante das críticas que eles começaram a receber, sabe o que fizeram? Colocaram escopeta e um ego fálico narcisista nas personagens femininas. 

Como se Athena e Artemis, deusas gregas, precisassem ser marrentas e assassinas, porque os roteiristas ainda não entenderam que elas não se sentem menores do que os deuses, nem precisam deles para ter um lugar no Olimpo.

Como se uma mulher só pudesse se tornar mulher no contato submisso com um homem. E para ser forte, precisasse ser igual a um homem estereotipado com a masculinidade tóxica. 

Os diretores homens fazem o mesmo: exigem lágrimas de suas atrizes, como já aconteceu comigo em uma peça, mesmo que o drama não especifique a reação. Talvez, para todos eles, as mulheres não existam (além das lágrimas). 

Com o tempo, eu me salvei de toda gente que diz “seja mais feminina” = chore e seja submissa ou você será considerada louca. 

Já imaginou um mundo feito só de salgueiros (chorões, que eu amo), sem cerejeiras, amoreiras e agriões? 

Mônica Clemente (Manika)

@manika_constelandocomafonte

Atendimentos de:  Constelação Familiar e de AstroFenomenologia – a leitura do mapa astral por meio da fenomenologia da Constelação Familiar .

#Feminina #Feminino #masculinidadetoxica #Mulher #Cinema

599) Desatando os Laços do Destino no Curta Kutoja

  Kutoja (O Último Tricô) Desatando os Laços do Destino no Curta Kutoja: A simbologia dos Cabelos e Mãos nos Emaranhamentos Mônica Clemente ...