20 de out. de 2016

51) Como é a Nova Constelação Familiar?




Nova Constelação Familiar com Bert e Sophie Hellinger
 Bad Reichenhall - 2013



Como acontecem as dinâmicas da Nova Constelação Familiar? 
   Para quem ainda não participou de um encontro de Constelação Familiar é um pouco difícil de entender, porque a abordagem é muito inovadora.
   Mas acontece assim: os facilitadores formam grupos de cinco até o número de pessoas que ele estipular. Com o Hellinger, criador das Constelações, os grupos podem ultrapassar mil participantes.
   No início eu (a facilitadora), por exemplo, explico o que é a Constelação.
  Outros iniciam o encontro com uma pequena palestra sobre alguma temática, com vídeos, etc.

      A partir daí o facilitador pergunta ao grupo quem quer constelar. Todas as pessoas que quiserem constelar levantam a mãos.
   O facilitador sente onde o Campo "vai apontar". O *Campo age como uma guiança interna que surge no dia e de acordo com os presentes.
(Esta parte só entendemos quando participamos das constelações de grupo: todos no seminário sentem esta força guiando. Se acessa o Campo como "consequência" do que Hellinger chama de postura ou caminho fenomenológico. Se quiser ler sobre, clique aqui)
   A pessoa escolhida senta ao lado do facilitador e fala o seu tema com poucas palavras. Nunca invadimos a privacidade da pessoa no grupo.
   Por exemplo, a pessoa tem uma questão para tratar na relação com a sua mãe, então diz que quer olhar para a relação dela com a mãe, somente.
   O facilitador, se sentir que precisa de algum dado, faz perguntas sobre fatos na vida dos ancestrais, como perdas precoces, casamentos anteriores, etc. O Facilitador sente quando pode começar a "montar" a constelação, então e ou a pessoa, se estiver centrada, escolhe alguém para ser a sua representante, alguém para ser a representante da mãe e outra pessoa para ser o conflito entre as duas, por exemplo. 
   Estes representantes vão para o "palco" se disponibilizam interiormente a não interferir com sua vontade ou intenção no movimento que vai surgir dentro deles, que os guiará de acordo com o tema da pessoa que está constelando. 
   Esta é outra vivência que só os que participam podem compreender: todos nós sentimos o movimento que surge na hora da constelação. Não é preciso nenhuma competência além de se deixar guiar.
  É como se fosse um psicodrama, mas sem colocar a nossa intenção. Com  isso, as Constelações servem a todos, uma vez que somos guiados e sentimos este movimento em direção à solução juntos. Seguindo o exemplo acima: se há um ajuste em relação à mãe acontecendo no Campo nos ajustamos juntos com a nossa mãe.
    A Nova Constelação Familiar então, como disse Hellinger, significa juntos.
   Destas constelações e reações no grupo surgem vivências em duplas ou pequenos grupos.
   Coloco aqui um vídeo de uma Nova Constelação com o Bert e Sophie Hellinger em Bad Reichenhall em 2015 (eu estava lá na plateia constelando :)


Eu no demasiado humano com Roberto Chiodelli
Aqui tem uma entrevista que eu dei no DEMASIADO HUMANO com o Roberto Chiodelli: psicólogo, professor e podcaster em 2015.

15 de out. de 2016

50) Nova Constelação Familiar no Rio de Janeiro

   05/11/2016  
10:00 - 19:00
Ipanema
Inscrições:  monicaclemente@constelandocomafonte.com.br
Folder: clique aqui
Você sabia que uma constelação feita em grupo serve a todos

Sim, quando estamos juntos e deixamos o Campo* agir ele atua em todos.
*Campo é a inteligência que media um encontro de Constelação Familiar, como este método inovador criado por Bert Hellinger nos mostrou. 
Todos os presentes sentem que são guiados por ele durante o processo, o que faz desta abordagem uma experiência única e reveladora, da vivência ao (re)conhecimento.
Acontece assim também com as meditações que fazemos nos encontros. Como são coletivas e partem das nossas demandas que surgem ao longo do dia, multiplicam sua ação individualmente.
E com as vivências sistêmicas em duplas e em pequenos grupos, que também são devolutivas das demandas do grande grupo durante as constelações.
Desta maneira, somos levados juntos para as soluções.

Como acontece a Nova Constelação, então?
Ela é o encontro do grupo durante o dia pela mediação do Campo que surgirá a partir dele.
Quem tem um tema para constelar levanta a mão no grande grupo. O Facilitador sente para o onde Campo aponta e esta constelação servirá a todos. De acordo com esta inteligência coletiva fazemos as constelações, meditações e vivências.*
Nem todos querem ou são escolhidos para constelar diretamente, porque não precisa ser assim. Às vezes, um tema que achamos que precisa de ajuda encobre uma verdadeira demanda. Esta verdadeira necessidade oculta acaba sendo constelada no grupo, sem que a pessoa tivesse previsto aquela solução.
Assim, como nunca houve diferença entre participantes e "constelandos", toda constelação, vivências sistêmicas, visualização e reflexões teóricas ao longo do seminário servem e atuam profundamente no grupo inteiro.
Se quiser saber mais sobre a atuação coletiva da Nova Constelação, clique aqui: Todos Juntos.
 Como se preparar para a Nova Constelação:

1) Durante o encontro de Constelação o Campo orienta quem, como e quando se vai constelar e como serão os exercícios nos pequenos grupos. Para ter o maior benefício, esteja centrado/a. Chegar ao centro acontece na entrega, sem expectativas, para esta inteligência maior que permeia a sua existência. Nos seminários fazemos exercícios para nos centrarmos.
2) Formule o teu tema com o máximo de duas frases. Se for maior do que isso, não é um tema é um roteiro de vida que não se quer soltar. Faremos um dinâmica para que todos tenham seus temas colocados no Campo.
3) Se puder, converse com teus familiares e pergunte sobre eventos que tenham forças referentes aos teus pais e antepassados: mortes prematuras, assassinatos, viuvez precoce, quantidade de casamentos e filhos nascidos e não nascidos, golpes do destino, etc.
4) No momento em que você se comprometer interiormente a ir à Constelação começa um movimento de soluções na alma.

Facilitadora: Mônica Clemente (Manika)

Dra em Ciências da Saúde - FIOCRUZ
Facilitadora da Nova Constelação - Hellingerschule e ABC Sistemas
Currículo: clique aqui 
Artigos e site: clique aqui e aqui

6 de jul. de 2016

49) Ordens do Amor - Dar e Receber nas Relações de Casal

Bert Hellinger (ao se expor ao essencial durante as Constelações Familiares) observou que "para que o amor dê certo, é preciso que exista alguma outra coisa ao lado dele. É necessário que haja conhecimento e o reconhecimento de uma ordem oculta do amor.”


As três ordens ocultas do amor que ele observou são:


PERTENCIMENTO - em uma família, todos pertencem, até aqueles que foram explorados ou algozes deste sistema. Não há julgamento ou críticas, morte prematura e até situações terríveis capaz de fazer a alma excluir, porque uma vez criado, tudo existe. Por exemplo, o filho de uma gestação que termina aos três meses é tão presente na alma familiar quanto uma criança que nasceu e seguiu sua vida até a velhice. Qualquer pessoa que se expõe ao campo de uma constelação sente e confirma a presença dos excluídos, que uma vez incluídos alivia muita dor.


HIERARQUIA - as relações dentro da família (e empresas) se estabelecem entre os que vêm primeiro na família ou nas empresas e os que chegam depois. E as relações também se dão entre os que estão na mesma “zona hierárquica”. Dito de outra maneira, as relações se estabelecem entre os que precedem (chegou antes) e os que têm prioridade. Por exemplo, um pai e uma mãe são grandes em relação aos filhos porque deram a vida. Quando os filhos se arrogam em ser maiores que os pais julgando ou desprezando eles, ou os pais se infantilizam e exigem dos filhos que estes sejam seus pais, a ordem se quebra e o filho não pode seguir em frente assumindo a sua própria vida.  Nas relações de iguais, por exemplo, que acontece entre amigos e casais a primeira esposa ou marido precede o segundo cônjuge, mas este tem prioridade na relação atual. Esta ordem leva à terceira:


DAR E RECEBER - os pais sempre dão mais aos filhos, porque a vida é um bem que não se tem como pagar. Assim um pai e mãe não podem cobrar que os filhos sacrifiquem a própria vida para pagar o bem que deram, porque o filho nunca poderá pagar diretamente e um filho não pode se arrogar a querer pagar para eles. O filho, então, aceita a vida que recebeu e, como seus pais, dá a vida a seus filhos e/ou serve à vida com seu trabalho, seus serviços sociais, etc.


Neste vídeo, Bert Hellinger faz uma linda e simples Constelação de casal que revela estas ordens, em especial o DAR E RECEBER.




16 de jun. de 2016

48) Reatando os laços com a vida


O BEBÊ, A FLOR SELVAGEM, O SALGUEIRO E NERUDA 


Um bebê não é um mini adulto. Um bebê humano, então, nem consegue sobreviver sozinho, como muitas espécies animais conseguem ainda tão novinhas. Até os 14 anos de idade precisamos de muita ajuda e daí até os 30 anos acoplamos totalmente a alma em nosso corpo, começando a reconhecer nossos “samskaras” (reações de ações – karmas – passadas) e nossa vocação. É por isso que dos 30 aos 33 decidimos se vamos ficar aqui neste planeta. É uma idade crítica, onde dizemos sim ou não para a jornada do herói. Os 27 anos também são críticos, porque as portas do paraíso ainda não se fecharam totalmente e dos 28 até 30 – retorno de Saturno – acoplamos com a tomada de consciência do que nos será exigido.

Aos 18 e 36 anos ajeitamos o leme do nosso destino e de 18 em 18 anos, verificamos se ajustamos a rota em direção ao que nos faz feliz ou para a felicidade nos pegar mais rápido. De 7 em 7 anos, os septênios, alguns roteiros de vida se estruturam e são espelhados em outros septênios.

Por exemplo, o Steiner observou que os acontecimentos do
0 aos 7 anos se espelham entre os 35 – 42 anos e entre os 56 aos 63 anos;
Os anos entre 07 e 14 se espelham entre 28 aos 35 anos e 49 aos 56;
E de 14 aos 21 anos, espelham nos 21 – 18 e 42 – 49 anos.

Cada uma destas fases está ligada a um sistema físico, segundo Steiner. Então, uma infância malcuidada entre os 0 aos 7 anos, afeta o sistema neurossensorial, podendo causar doenças como esclerose múltipla dos 56 aos 63 anos, por exemplo.

Os traumas ou "Movimento Interrompido", segundo Hellinger, da primeira infância - 0 aos 7 anos - também são aqueles que, se curados, dissolvem diversas barreiras e talvez até doenças.

Um bebê para se comunicar, chora. A mãe e o pai, o pediatra e as sábias tentam adivinhar o que pode aliviá-lo e trazer plenitude. O sucesso e as pequenas frustrações desta fase nos formam e são importantes para a regulação de nossa libido. Muita plenitude sem frustração criará uma pessoa dominada pelos pais, mas muita frustração e pouca plenitude gerará traumas que cortam a pessoa da seiva da vida.

Alguns bebês, por exemplo, quebram a clavícula no parto e ninguém nota. “Fica conhecido como um bebê chorão” desesperado, porque sente uma dor descomunal e não se sente protegido, afinal depende inteiramente do adulto até para reconhecer seu corpo. Pode ser que um dos pais, avós, ou médicos digam: "é manha, quer chamar a atenção. Deixa ele sozinho no escuro até acostumar", estas coisas sensíveis que vemos por aí.

Outras vezes, a mãe ou o pai realmente não estão disponíveis emocionalmente ou fisicamente e não conseguem cuidar das demandas mais básicas do bebê. Seu choro não consegue a resposta adequada para aliviar seus desconfortos e sofrimentos. E, como ele é totalmente - TOTALMENTE - dependente de um adulto para conseguir algum alívio, esta dor se transforma em raiva, depois ira e, finalmente, em fúria a serviço de conseguir um unguento para a sua dor.

A fúria enlouquece, já sabiam os Gregos, então se o bebê não conseguir a regulação de seu desconforto, para não enlouquecer, desiste. Desiste de lutar por sua vida, seus desejos.

Há ainda outra situação: uma mãe ou pai que se ausenta por mais de 3 dias de seus filhos – por doenças, viagens, morte, etc. - pode causar, sem saber e sem querer, um movimento interrompido na criança que, então, para de ir em direção ao genitor ausente. Se suas demandas forem contempladas por outros adultos, o bebê ainda terá vontade de viver, mas não vai interiormente para o pai que “desapareceu” – é instintivo, não passa pelo julgamento e não se cura com o perdão. Se cura retomando e fazendo justamente o movimento que foi interrompido.

Mas o bebê que, mesmo com os pais presentes, sofreu mais frustração do que alívio a ponto de, por instintiva sanidade, desistir de lutar por sua vida, vai se deparar com esta bola de chumbo em seus pés quando estiver adulto. E, novamente, não é o perdão que vai curá-lo é o acesso à fúria seja cantando, dançando, escrevendo, fazendo o que gosta e o que não gosta só para que o atrito gere faíscas para motivá-lo a se mexer.

Uma rosa selvagem, com suas raízes fincadas na Terra e sua coloração de sangue numa tela esbranquiçada, pode lembrar esta alma de sua capacidade de lutar, de viver. Por isso, o Edward Bach fez uma essência floral com os ensinamentos desta flor. Um holograma floral para ajudar o bebê que desistiu de lutar e está em um adulto que perdeu a vontade de viver: WILD ROSE.

Se ao tomar este floral por alguns meses a raiva surgir, como pena de si mesmo por tudo o que aconteceu, acrescenta WILLOW, o Salgueiro chorão e seus cabelos a beira de um rio gritando pelo o que falta.

E se a fúria, enfim, chegar com todo o seu desatino cheio de pânico pelo “jadaspota” (dissolução do tear que tece os universos – teu corpo de bebê sedento pela mãe que nunca vem), pense na essência CHERRY PLUM, porque como disse Neruda para uma amante: “quero fazer contigo o que a primavera faz com as cerejeiras.”


Encher-te de vida criativa.


24 de abr. de 2016

47) A Nova Constelação Familiar - Todos Juntos



É sempre uma oportunidade extraordinária fazer os seminários da Nova Constelação Familiar com o Bert e a Sophie Hellinger quando eles estão no Brasil ou experimentar este movimento onde todos juntos somos levados além.

Porém, algumas pessoas me explicam que:

          - Deve ser maravilhoso, mas é difícil constelar com o Bert e a Sophie. Tem muita gente naqueles seminários, posso não ser escolhido/a. E eu quero a minha constelação, o meu tema para ser constelado. E por que eu pagaria mais se corro o risco de "só participar"?

         Então eu respondo:

         Mas quem vai a um encontro de constelação é constelado, 
mesmo que fique o "tempo todo sentado", como eu fico nos seminários do Hellinger e de outros consteladores.

É sobre esta NOVA CONSTELAÇÃO,
onde todos constelam, que quero falar: quem está em um grupo de constelação está constelando (e muito), não precisa fazer a “sua constelação”.

Todos Juntos!

         Quem já participou dos encontros relatam que se sentem consteladas sem "serem consteladas". Eu como consteladora e muitas pessoas e colegas da área temos relatos sobre isso. Vou contar dois episódios emblemáticos sobre esta sensação se "sermos levados juntos" que aconteceram comigo:

         A primeira vez que fui à Munique no Seminário "Mãe" com Sophie Hellinger – 02/2013 -, fizemos um exercício em duplas. Um representaria a mãe e o outro a si mesmo, depois trocávamos. Uma moça russa foi o meu par. Nem preciso dizer o amor imenso que sinto pela minha adorada mãe, independente de qualquer vivência. Nossa relação vai além disso tudo e não precisa de intermediários! Mas no seminário eu vi como a minha mãe era a certa para mim. Uma cura enorme se operou. 

          Eu não fui chamada para constelar, apesar de levantar a mão todas as vezes e ficar emburrada porque não era escolhida, mas constelei neste exercício.

          Dois meses depois, eu estava em Bad Reichenhall, no “ International training camp - Hellinger Sciencia” com o Bert, a Sophie e toda a equipe que os acompanha, além dos amigos que fazemos.

         Depois de uma constelação muito impactante, o Bert falou:

         - Alguém mais tem coragem de subir aqui e ver o seu tema comigo?

         Todos estávamos apavorados, então eu e mais umas 4 pessoas dos 350 participantes levantamos o braço. O dedo dele apontou direto para mim. Subi naquele palco tremendo.

          Ele pediu para que eu fechasse os olhos e falou apenas uma palavra para ser repetida interiormente para a minha mãe.

         Depois daquele trovão que levou a todos para outra dimensão, ele pediu para que eu me posicionasse num canto do tablado: 

         Bert olhava o público - alguns choravam - e pediu:

         - Eu preciso de uma representante mulher para ser a mãe dela.

         Ele escolheu uma das pessoas que se ofereceram. Ela subiu ao palco, se virou para mim. Nos olhamos. Era a mesma menina russa de dois meses atrás, que ele não sabia quem era, até porque não estava no outro curso que fizemos.

          Só eu e ela sabíamos como esta "coincidência de amor" nos impactava.

         Agora em São Paulo, dias 8-10 de abril de 2016, quando estávamos no Seminário com eles, eu disse para o Campo – inteligência que une e permeia a Nova Constelação – “estou com você”.

         Eu escrevo isso e meus pés começam a torcer de cãibra como aconteceu lá.

         Eu não levantei a mão para ser constelada porque eu resolvi ficar totalmente entregue. Queria vivenciar o Campo sem expectativas, sem medo e sem intenções e vivenciar como ele atua sem tentar ficar controlando tudo.

           Chegando ao Rio, eu fui tomar café com uma pessoa de minha família e ela, do nada, me conta algo que nunca havia falado. Imediatamente eu senti meu coração soltar um bloqueio.

         Ela com 80 anos e vitalidade de 20, diante do que me contou se tocou de outra revelação:

         - Que engraçado, eu nunca tinha visto que meu pai foi um sucesso no trabalho. Que estranho, como é que eu nunca vi isso? Ele foi um sucesso!

          Este parente direto nunca foi a um Seminário de Constelação, mas fazia uma na minha frente. A conversa pausou como se olhássemos para a realidade de outra maneira. Um holograma invisível nos contou a história por outra via. E, naquele espaço sem tempo, o final de uma ferida que eu ainda tinha desaparecia.

         Mas como pode isso, se o que falávamos eu e este parente “não tinha nada a ver” com esta minha cicatriz? De repente, estava tudo lá: o sentimento dos nossos ancestrais se revelou entre eu e a minha ferida.

         Como este sentimento não teve lugar em nosso sistema, ele se colocou onde podia ser visto. Olhar para e incluir esta situação me liberou de uma projeção ancestral. (Isto é uma explicação possível, mas não dá conta do que realmente aconteceu.)

          Me lembrei também, depois de dias, do conto que mais me marcou em minha infância, que no nível arquetípico me dizia exatamente o que aconteceu com um ancestral do meu parente e como eu estava conectada afetivamente com isso. As "Histórias Atuam" e por isso, também, criamos os seminários dos contos de fada com as Constelações, chamado HISTÓRIAS QUE ATUAM. Aqui tem um texto sobre esta relação.

          Fiquei parada sentindo.

           Se eu tivesse pedido uma constelação – como tentei em 3 seminários com o Hellinger - para me ajudar a curar esta mágoa, teria sido tão eficaz? E eu nem saberia o que meu parente me falou, porque só surgiu depois do último seminário das constelações.

         Fui constelada.
         E o que ainda estará em movimento?

         Isso é a Nova Constelação: todos JUNTOS somos levados a outros níveis da realidade, onde somos tocados por algo que nos ultrapassa e abre caminhos para dimensões de inclusão e reconciliação.

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