30 de abr. de 2022

446) Um Script de Vida no Filme "Uma Linda Mulher"


O script de vida do filme  “Uma linda Mulher”

Mônica Clemente (Manika)

 

Este texto não é um manifesto feminista, embora eu precise do pensamento feminista para poder elaborar as ideias dele. Este texto é uma leitura de um possível Script de Vida contido no filme analisado. Por isso eu gosto dele, não artisticamente falando, mas como Conto de Fada que expõe compreensões do inconsciente coletivo, que é o objeto do meu trabalho com as Constelações Mitológicas.

          Julia Roberts, na época namoradinha do cinema americano, interpreta o papel de uma prostituta no filme “Pretty Woman” (Uma Linda Mulher), que passará uma semana - muito bem paga - com um empresário frio e calculista, que é o personagem do Richard Gere.  

Ele lhe dá dinheiro para comprar roupas recatadas e acompanhá-lo em suas manobras comerciais inescrupulosas.  Ela é maltratada nas lojas até ele aparecer. 

Em outra cena, ela está bela, recatada e diva, e diz para o milionário: Você pode escolher o que eu vou comer. Ele escolhe escargot. 

O enredo continua. Eles brigam. Eles transam.  Ele se torna um empresário bonzinho em uma semana. E ela fica bela, recatada e do lar. 

Finalmente, o quarentão chega numa limusine branca, empunhando um buquê de flores comprado na rua das prostitutas, para pedir a moça de 19 anos em casamento.  

Um filme cheio de preconceitos que as crianças aprendem desde cedo há séculos. Vou falar de alguns deles:

 

1.    O casamento salva uma mulher de si mesma.

 

O casamento, o amor e o romantismo fazem bem e transformam qualquer pessoa. Neste filme, os dois mudam, então. Mas é ela quem trocará as roupas, suas atitudes e seu status, o que sugere que sem a presença de um homem, uma mulher pode se perder e a sociedade a maltratará. 

 

2.    O príncipe sempre chega no cavalo branco. Ou seja, ele tem o poder e a pureza para mudar o destino de uma mulher, tornando-a digna e, portanto, humana. 

Num sonho, esta imagem indica o amadurecimento da mulher, sendo este homem a representação da sua sabedoria interior (Animus Positivo).  Num filme, se o enredo não é machista, poderia representar o mesmo.  

Ele também muda, de caráter, com a presença dela, sem que precise mudar seus modos, sua forma de vestir, nem seu status. Então, aqui, a Anima Positiva dele pode ser vista, sem os preconceitos que vemos sobre as transformações na Linda Mulher. 

A cena final de “Uma Linda Mulher”, transportada para a vida real, ou seja, sem a romantização proposta pela obra cinematográfica, pode ser a de um parceiro assumindo o lugar do pai da esposa, que para ela pode ter sido ausente ou disse mil vezes, de várias formas, que nenhuma mulher vale nada sem um homem ao lado.  

Futuramente, eles vão inverter os papeis (a mulher se tornará mãe dele) ou ela o abandonará, se puder, quando perceber que não precisa mais seguir este script de vida no qual “toda mulher é prostituta sem um homem aparando-a”. 

E que não é suficiente ter “o sustento do marido e a dignidade de sua presença masculina” sem uma conexão verdadeira de sentimentos. 

 


Veja, durante todo o filme somos expostos às transformações dela por fora e, rapidamente, somos expostas à transformação dele por dentro. Existe, portanto, uma normatização do comportamento e aparência da mulher, e um romantismo sobre o homem.

É por isso que falar deste filme gera tantas contradições. Porque ele é romântico sim, se vemos como o personagem do Richard Gere muda positivamente. E é machista quando vemos no que a Linda Mulher teve que se virar para atender às expectativas da sociedade em relação ao que que é uma boa moça.

 

3.    No filme vemos dois arquétipos femininos sendo manipulados pelo poder de um homem. 

A santa e a prostituta são arquétipos que tornam uma mulher boa para casar, desde que a Santa sobressaia graças à varinha mágica masculina. A mesma varinha que pode transformar uma mulher numa prostituta. 

Já escutou a frase “essa mulher é boa para casar e esta não é” ? Baseado em quem os homens falam isso? 

A santa se conecta com a figura da boa mãe, uma imagem carinhosa, amorosa, acolhedora e clemente. Já o arquétipo da prostituta tem a ver com um certo tipo de submissão rebelde: embora haja poder na mulher, ele é drenado para o parceiro por um preço.  

O Arquétipo da Prostituta (agora não estou falando da profissão de prostituta, tão digna quanto qualquer outra profissão. Não confundir) pode se referir aos serviços carnais e espirituais de uma mulher. 

Este arquétipo na mulher conecta o homem à sua alma, ao seu destino. No filme, este arquétipo realmente transformou o homem, mas precisou desaparecer por meio de mudanças do comportamento da moça. 

E, as facetas femininas da sábia, empresária, estrategista e guerreira (que a Linda Mulher é), não são muito cotadas para o casamento. A não ser que sejam subjugadas pela faceta da  Santa, que camuflou a Submissa Rebelde graças à presença masculina na forma de “cuidados” que pedem para ela mudar por fora. 

Outra mensagem que foi romantizada no filme, mas atua como estigma para mulheres e homens na realidade, é a de que

 

4.    As mulheres se interessam pelo dinheiro e os homens dão dinheiro e não o coração, embora o coração dele, ao final, tenha se transformado. 

Aí, muitas mulheres se casam nestes 4 termos elencados desde a postagem anterior, e descobrem que a relação de trocas não afetivas e estes papeis que esperam delas, não as fizeram felizes. “Se casamento é isso, eu não vou mais casar”, algumas pensarão. 

Elas mesmas, ou os seus filhos e filhas vendo seus sofrimentos, tentarão proteger suas filhas deste destino, dizendo: “Nunca dependa de ninguém!” Um script de vida que diz, com outras palavras - “nunca case com ninguém” 

Ou “se case por dinheiro e não por amor”. 

Afinal, ser mais feliz no casamento, como na sociedade e como adulto depende de aprender a depender de outros adultos, (ser cuidada e cuidar) até para simples trocas de palavra de carinho, desde que não nos levem à submissão, produto das relações de poder e não de amor. 

 

Mônica Clemente (Manika)

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Pretty Woman

Direção: Garry Marshall

Roteiro: J. F Lawton

Elenco: Julia Roberts, Richard Gere, Ralph Bellamy


#CinemaEConstelaçãoFamiliar #familienstellen #UmaLindaMulher #JuliaRoberts #RichardGere #Animus #Anima

 

 


28 de abr. de 2022

445) Enxergar com o Coração

 

Enxergar com o Coração

Mônica Clemente (Manika)

 

Quebrar o coração, às vezes, está a serviço da quebra das ilusões, que são ideias sobre nós mesmos incapazes de abarcarem nossa inteireza.  

 

Um dia alguém seguiu o seu coração e, de repente, ele quebrou. Depois de um tempo se perguntou: 

 

Quebrei o meu coração ou a casca de ilusões em que eu estava metida? 

 

Se não fosse aquele amor, ela ainda estaria presa onde não mais cabia. Ainda bem que o amor enxerga o que não se consegue ver, dando a impressão de cegar quando, na verdade, veio libertá-la.

 

Mas atenção, ela seguiu o amor “que cega” e não o “amor cego”, um laço de destino inconsciente com alguém que precisa ser visto e incluído na família (Hellinger).

 

Este amor também vê algo que não está sendo visto, mas não rompe o que é previsto, levando a pessoa tomada pela cegueira deste amor direto a uma repetição de destinos geracionais.

 

Já o amor “que cega”, como dizia a astróloga e poetiza Marilza Alves Eches, nos guia entre as brumas, porque ensina a enxergar com o coração.

 

Mônica Clemente (Manika)


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PS: Marilza Alves Eches foi uma astróloga e poetiza brasileira que nos deixou há alguns anos. Suas poesias astrológicas, no entando, ainda nos inspiram. Eu coloquei a imagem de um Barco no meio da trilha do Sol sobre o oceano porque a Marilza associou sua poesia com Lua em Peixes junto com Netuno, quando uma bruma está nos cegando (Netuno) e só a sensibilizade (Lua) unida ao Amor Universal (Peixes) pode nos guiar para fora dela.

 

#amor #BertHellinger #AmorCego #Sentimento #familienstellen 

 

25 de abr. de 2022

444) Os Arquétipos de São Jorde e o Dragão em seu Mapa Astral

 


No seu mapa astral existem dois pontos, opostos entre si, do encontro da órbita da Lua com a órbita do Sol.

 

Eles se chamam cauda e cabeça do Dragão ou Nódulos da Lua, onde passado e futuro cozinham seu presente até uma transformação. 

 

Data Estelar 23 de Abril, quando a imagem de São Jorge lutando contra o Dragão ativará a jornada de autoconhecimento, uma vez que o Bichano é filho do beijo da Terra com o Ar, uma das atmosferas onde se pode morar. 

 

Assim, a imagem de suas asas de Águia (Ar) com o seu ventre rastejante de Serpente (Terra ou Água), aciona no inconsciente a vontade de encontrar um lar, especificamente.

 

A paz da Resolução de um Conflito ou o próprio desafio, se não queremos encará-lo. Quer dizer, o Protetor Mítico da Caverna dos nossos tesouros ocultos, que tememos entrar, precisa ser encarado antes de se render. 

 

Ser “vencido” (incorporado), para se tornar a Montaria dos Imortais, qualidade dos que pararam de lamber as feridas para trilharem o seu caminho.

 

Afinal, o processo de autoconhecimento não é o eterno reconhecimento do mal sofrido, mas o reconhecimento do próprio lado terrível, sem cair na autocomiseração. 

 

O verdadeiro buscador encara suas feridas, potências, fraquezas e o seu lado tenebroso sem se julgar e se desculpar, para dar outro destino àquela força inconsciente e seguir em frente, como faz São Jorge, guardião do Luar.

 

No Mapa Astral, a cauda do Dragão revela exatamente isso: as descompensações cometidas que não se quer confrontar.

 

E a cabeça do Dragão é a sede do futuro lar, depois de triunfar sobre a fixidez de hábitos ultrapassados.

 

Na Astrofenomenologia ®, os Nódulos da Lua (a Cauda e a Cabeça do Dragão), são  os pontos que mais revelam os “vícios” de caráter que não podemos delegar aos ancestrais. Ou justificá-los pelo que sofremos. 

 

Como, por exemplo, o nódulo Sul em Libra, que aprendeu a amar, mas se esqueceu de se responsabilizar por si mesmo (N. Norte em Áries).

 

Ou o nódulo Sul em Sagitário que achou que a liberdade era mais importante que os laços afetivos (N. Norte em Gêmeos), podendo acabar sozinho.

 

Ainda bem que o Dragão é o Guardião da Caverna que se pode entrar.


@astrofenomenologia - Soluções astrológicas com a fenomenologia da Constelação Familiar. 


Se quiser informações sobre este atendimento, me escreve pelo 

manikastrologia@gmail.com 

 

Mônica Clemente (Manika)

 

#astrofenomenologia #astrologia #Mitologia #SãoJorge #dragão

 

443) Culturas e Cosmovisões Indígenas

 


Dia da Diversidade Indígena

 

Hoje é dia de andar nua sobre a Terra Sagrada. De escutar as Montanhas desaguando num rio, até a seiva da Árvore que diz: “não me fira! Sou sensível.”

 

Hoje e todos os dias é dia de usar poucas pedras, só as necessárias e deixar a Alvorada me acordar devagarinho. Hoje é dia de fazer amor com todas as estrelas sob a luz do Luar, me conectando com todas as ideias que me façam viver o infinito amar.

 

Hoje e todo dia é dia de reverenciar e saudar os diversos povos originários que estão aqui, nesta terra, desde antes da sua bárbara colonização.

 

É dia de aprender novas formas de compreensão do mundo, da vida e das subjetividades, para que nosso intelecto se libere da doença do individualismo.

 

Vou começar com @_ailtonkrenak e o Ciclo Selvagem deEstudos com a fala sobre Sonhos, no Youtube, com SidhartaRibeiro.

 

E apoiando as Escolas Vivas em @selvagem_ciclodeestudos 

 

Hoje e sempre, é dia de novas cosmovisões com Davi Kopenawa Yanomami e seu livro “A Queda do Céu”

 

Com @kaka.wera e seus livros e cursos, principalmente o  livro “A Terra dos Mil Povos”

 

É dia, todo dia, de ler o escritor @danielmundurukuoficial e de ser arrebatada pelas obras e sobreposições de mundo do artista Jaider Esbell , um dos pilares da Bienal de São Paulo. E pelos murais de @daiaratukano na selva de pedra. 


De apoiar as lutas dos povos  indígenas  na câmera. Garantindo que o roubo de suas Terras e assassinatos dos seus entes queridos, por centenas de anos, parem e sejam minimamente compensados com a demarcação das suas terras e direitos. 

 

Por isso, todo dia é dia de aprender com a deputada @joeniawapichana , que não representa “apenas” os povos originários, mas todos nós.

 

É dia de reler a carta do sábio Chefe Seattle e as cartas dos líderes ameríndios no livro “Pés nus sobre a terra sagrada”

 

De baixar a cabeça até tocar a testa no solo bem-aventurado da Natureza, com seu cheiro úmido e folheado e agradecer.

 

Obrigada, Povos Originários!




Obra de @jaider_esbell 

 

Mônica Clemente (Manika)

 

#DiaDosPovosOriginários #AiltonKrenak #DanielMunduruku #JaiderEsbell #DaiaraTukano #JoeniaWapichana #KakáWerá #CicloSelvagem #EscolasVivas 

 

17 de abr. de 2022

442) As 3 Fases Arquetípicas da Semana Santa

  

As 3 Fases Arquetípicas da Semana Santa

Mônica Clemente (Manika) 

Quero compartilhar com você algumas pistas sobre as 3 fases arquetípicas da Semana Santa, caso queira aproveitar este período, inclusive lunar, para renascer.

Desde a Sexta-Feira Santa começaram os convites arquetípicos das mudanças que todos nós, em algum momento, faremos.

Este dia (Sexta Santa) muda todos os anos, porque antecede a Páscoa, o primeiro domingo depois da Lua Cheia, que favorecia as peregrinações na Terra e, simbolicamente, ilumina a finalização de um ciclo, antes da Lua nova e sua força para os renascimentos.

Na Paixão de Cristo, portanto, um velho mundo, ou um velho paradigma deve morrer. Não porque Jesus foi morto, mas porque ele mesmo encarnava o novo mundo que iria nascer. Se quiser ler mais sobre esta 1ª fase da Semana Santa e o convite que ela nos faz, clica aqui.

No Sábado de Aleluia, a Luz Divina fecunda a Terra, como todos aqueles que cumpriram seus dias de vida e voltaram à morada ancestral. Como Jesus voltando aos braços de sua amada mãe, símbolo da Terra.

O convite, aqui, é deixar o luto atuar para que se abra espaço para as novas energias fecundarem o novo “eu” ou o novo mundo. Se quiser saber mais sobre a 2ª fase da Semana Santa, clica aqui.

E, finalmente, chega a Páscoa, com seus ovinhos coloridos sendo trazidos por coelhinhos! Animais que simbolizam a fertilidade exuberante da vida, assim como os ovos representam os novos começos.

Estes símbolos ativam algumas indagações no inconsciente coletivo. E no inconsciente pessoal também, se uma pessoa se puser a responder:

Como é que você quer renascer? Como é que você vai aproveitar sua vitalidade e seu tempo de vida? Com “as velhas opiniões formadas sobre tudo” ou com novos alívios? 

Se quiser saber mais um pouco sobre a 3ª fase da Semana Santa, clica aqui!

 

Feliz Páscoa!

Mônica Clemente (Manika)


441) Páscoa e o Renascimento de um Novo Paradigma - 3ª fase arquetípica da Semana Santa

 

3ª fase arquetípica da Semana Santa


 Páscoa e o Renascimento de um Novo Paradigma

Mônica Clemente (Manika) 

 

Na Páscoa renascemos, depois da mudança de paradigmas na Sexta-Feira Santa e da despedida dele (o velho paradigma), no Sábado de Aleluia, quando incorporamos a Luz Divina em nossa vida.

 

Esse é um dos significados dos ovos de Páscoa, a gestação do novo tempo com o aval das forças cósmicas.

 

Hoje é dia, arquetipicamente falando, de renascer. É a terceira fase da Semana Santa, que nos pergunta:

 

Como é melhor renascer, com “as velhas opiniões formadas sobre tudo” ou com novos alívios?

 

Aproveitando este ganho, me pergunto, qual é a mudança mais revolucionária e essencial que se pode semear a partir de hoje?

 

Talvez dizer para si mesmo: “eu tenho uma boa mãe” ou “eu tenho um bom pai”, quando eles não puderam ser.

 

Não porque isso muda o que aconteceu, ou cria uma nuvem de ilusão para distrair as feridas ainda abertas. E muito menos porque desconsideramos tudo o que nos deram, como a vida, por exemplo. Mas porque aquele modelo dentro da gente, ainda pode estar atuando como um presságio para novas feridas. 

 

Experimenta, se quiser, e se for o caso, repetir para si mesmo: “eu tenho uma boa mãe ou pai”. Veja como o seu coração vai reagir.  Como as couraças, aquelas proteções duras com medo das dores que se viveu, vão se diluir até a gratidão.

Afinal, ninguém precisa continuar vivendo um velho paradigma nas relações, cultivando em si mesma o que não se quer mais. 

 

Então, hoje é dia de semear um novo tempo, que pode ser também a semeadura de outras potências, tais como: “eu sou bacana”, “eu tenho boas amigas”, “eu amo o que faço”, “eu sou saudável” …

 

… e tantas outras doçuras que compensariam alguma amargura vivida.

 

Da mesma forma, quando alguém quer se livrar do vício em doces, precisa comer sabores amargos, como o cacau, base dos chocolates dos ovos de Páscoa. E essa é outra pista do dia de hoje: 

 

O pássaro que comia os frutos doces e amargos na árvore da vida, descobriu que ele mesmo era o pássaro esplendoroso no topo da sua árvore por conta do que comeu (viveu).

 

Feliz Páscoa criançada linda!

 

Mônica Clemente (Manika)

 

#SextaFeiraSanta #SábadoDeAleluia #Páscoa #OvosDePáscoa #NovosParadigmas 

 

 

440) Quando a Luz Divina Fertiliza os seus Sonhos - 2a Fase da Semana Santa

 


2a Fase Arquetípica da Semana Santa


Hoje é Sábado de Aleluia, quando o fruto da Luz Divina com o ventre da Terra retorna ao pó, antes de renascer transcendental.

 

É a “segunda fase” do convite arquetípico da Semana Santa.

 

É o dia do corpo de Jesus sendo retirado da Cruz para os braços da sua mãe, como a Luz de todos que um dia fecundaram o planeta com suas vidas e voltaram à morada ancestral. Por isso o Bert Hellinger, criador das Constelações Familiares, perguntava: como você pisa sobre os mortos? 

 

Como caminhamos pela vida, uma vez que o planeta tem milhares de vidas e mortos sob os nossos pés?

 

Hoje é o dia de lembrar do encontro da Sua Luz com a Sua Vida, que um dia passaram pelo Seu Pai  e pela Sua Mãe, para dar mais um passo na resposta que se É.  Porque não existe copa de árvore sem suas raízes, nem espiritualidade sem suas origens.

 

Uma rosa jamais diria que é mais evoluída do que os espinhos que a defendem.

 

Hoje é o dia em que esta ilusão se desfaz e homenageamos os frutos da Luz Divina fecundando o Planeta, na nossa vida, nos nossos pais e nos ancestrais.

 

É o dia de pegar a força que nos é dada diariamente e usá-la para sermos mais felizes... como a Páscoa vem anuciar.

 

Mônica Clemente (Manika)

 

#SábadoDeAleluia #Páscoa #Jung #CasamentoCósmico #BertHellinger #MysteriumConjunctionis #meditação #Oração 

 

595) A Dor é Inevitável, o Sofrimento Não

  A Dor é Inevitável,  o Sofrimento Não Mônica Clemente (Manika) @manika_constelandocomafonte   Como astróloga há 34 anos, testemunhando f...