21 de mai. de 2024

586) O Anjo da Guarda em seu Mapa Astral

 


O Anjo da Guarda em seu Mapa Astral

Mônica Clemente (Manika) 

Você sabia que existe um “anjo da guarda” em seu mapa astral?

Uma força oculta que está a seu serviço para ajudar a evoluir espiritualmente e reconhecer seus erros, não no sentindo de punição, mas no sentido de fortalecer você?

Como você já deve saber, em várias tradições fala-se de um guardião que nos protege e guia. Na doutrina católica, por exemplo, ele é o seu anjo da guarda, aparando as suas arestas enquanto treina você.

Na astrologia, ele é o seu Almuten Figuris, o Guardião Espiritual da sua natividade ou o planeta que se revela como a natureza do Gênio da sua carta natal.

O seu guardião espiritual, portanto, é um mentor para a realização da expressão mais elevada do seu verdadeiro ser. E quem vai escancarar os seus possíveis erros para transformá-los em força.

Em seu mapa astral, ele vai mostrar qual a maneira mais fácil de se conectar com as forças espirituais superiores, de acordo com a casa e aspectos que faz.

Tem sites que o calculam gratuitamente. Só pesquisar. As interpretações estão a seguir:

Se o seu ALMUTEN FIGURIS for o 

SOL, é importante para você ser criativo e estar em um palco, não importando a profissão que escolher. No entanto, se ficar se comparando com os outros vai sentir inveja, aquele sentimento que acaba com a autoestima.

LUA – para você, formar laços positivos com as pessoas amadas e com o público tornará a sua vida cada vez mais segura e espiritual. Você precisa sempre ser honesta consigo mesma e com as pessoas, ou perderá o que mais preza.

VÊNUS – para você, aparar as arestas e fazer as relações darem certo precisa de trocas positivas. Se exigir demais dos seus amados ficará sem nada.

MERCÚRIO – a sua capacidade de traduzir em palavras, gestos e arte o que não está claro para a humanidade é a sua missão. Você cria pontes. Mas pode perder sua força se usar com leviandade a sua arte de falar com as várias dimensões da vida.

MARTE – com certeza assuma o seu poder e profundidade, por mais que o assuste. Isso o tornará Um com a Consciência Cósmica. Ou um com a perdição, se usar a sua força de guerreiro/a espiritual para fins egoístas.

JÚPITER – a sua sabedoria é imensa e deve ser cultivada bem longe da teimosia. Você se tornará um sábio justamente por saber discernir entre ilusões e verdade profundas. Ou poderá ser vítima de mentiras que o prejudicarão.

SATURNO - você descobriu que responsabilidade e compromissos dão sentido à vida e o torna livre para escolher, sabendo quais são as suas responsabilidades e quais não são. Se você se achar melhor do que os outros pelas suas conquistas e trabalho, pode se perder diante da exigência imposta sobre você mesmo e sobre os outros.

Uma boa semana para você!

 

Namaskar

Mônica Clemente (Manika)

www.manika.com.br

@astrofenomenologia

@manika_constelandocomafonte


Almuten Figuris, Anjo da Guarda, Astrologia, Astrofenomenologia,Astrologia com Manika,

19 de mai. de 2024

585) Elogio à Loucura no Dia da Luta Antimanicomial - 18 de Maio

Elogio à Loucura no Dia da Luta Antimanicomial

Mônica Clemente (Manika) 

        Dia 18 de maio celebra-se o Dia da Luta Antimanicomial, que visa combater o estigma e o preconceito das pessoas em situação de sofrimento psíquico grave. Mas podia ser o dia do Elogio à Loucura, se não tivéssemos banido a sabedoria trágica da existência. 

    Para Nietzsche (século XIX), uma existência trágica é a afirmação mais sublime da impossibilidade de se ter uma vida plena sem acolher sua estranheza e idiossincrasias. Séculos antes (XVI), Erasmo de Roterdã “concordava” com Nietzsche em seu livro “ELOGIO DA LOUCURA”, no qual a Loucura galanteava a si mesma como a Imperatriz da Humanidade, uma vez que ninguém podia escapar dela, a "mola oculta da vida". 

    Ela mesma, como personagem do livro, deixou bem claro que a Loucura não precisava de um templo para ser louvada, como acontece com os outros deuses, porque era parte da vida em cada um dos seres humanos. 

    Um século depois (XVII), esta dimensão tão necessária para a saúde das relações foi confinada em hospedarias religiosas de caridade, cujo nome era hospital.  A loucura, personagem do livro de Roterdã, se dizia necessária porque só ela conseguiria lidar e dar um lugar para as peculiaridades humanas sem que se buscasse guerras.

    O objetivo subjacente da hospital-idade dos primeiros hospitais criados, então, servia ao capitalismo que estava nascendo. Era preciso que se tirasse de circulação pessoas incapazes de fazer a nova ordem social funcionar. Como disse Basaglia, na reforma psiquiátrica da Itália, durante a década de 1970,  

“O hospício é construído para controlar e reprimir os trabalhadores que perderam a capacidade de responder aos interesses capitalistas de produção”

    Ou seja, um filósofo rebelde, um artista inovador (como Van Gogh, Artaud, Lima Barreto e outros), uma pessoa em situação de pobreza, uma esposa rejeitada por um rico marido, um filho bastardo e todos os que estivessem em sofrimento mental, sem serem compreendidos, começaram a correr o risco de ser trancafiados por lá. Com o carimbo da lei!

    Durante as grandes transformações do mundo ocidental europeu, com a Revolução Francesa, os hospitais foram paulatinamente tomados pelo saber médico, com Phillipe Pinel, pai da psiquiátrica e da clínica medica, libertando os “loucos” dos grilhões, sem livrá-los das paredes e preconceitos que os confinavam. Seu trabalho foi importantíssimo para a medicina, embora servisse à um certo tipo de racionalidade incapaz de lidar com dimensões humanas incompreensíveis para o itinerário intelectual ocidental.

    Uma nova ciência nascia, com o objetivo de entender, dominar e acabar com o que chamavam de desrazão que confrontava os valores do Iluminismo. A mente estava alienada desta razão e era preciso restaurá-la. Liberdade, Fraternidade e Igualdade eram só para quem estava de acordo com a nova ordem mundial. 

    De lá para cá, muitos manicômios e tratamentos foram criados, todos baseados na psiquiatria. O que ninguém sabia ou não queria ver é que estes lugares, e os conhecimentos elaborados por aquela lógica desencantada, como disse Weber, produziam as mesmas exclusões e violências sociais que “enlouqueceram” quem pretendiam curar com tratamentos de choque, insulinoterapia, contenção e outras barbaridades. 

    O templo para acabar com a loucura sobreviveu sem muitas críticas, aqui no Brasil, até Lima Barreto denunciar em um livro “Diário do Hospício: Cemitério dos Vivos”, o que viveu em uma internação (Artaud tinha feito o mesmo na França). E a dra. Nise da Silveira dizer não para a visão e os tratamentos psiquiátricos, propondo atividades artísticas e a conexão com animais, em espaços de terapias ocupacionais, para as pessoas com sofrimento mental. 

    “Dona Ivone Lara (na foto), nossa Rainha do Samba, teve uma participação importante na história da Luta Antimanicomial.  “Ela trabalhou como enfermeira e assistente social em hospitais psiquiátricos de 1947 a 1977, e atuou no Serviço Nacional de Doenças Mentais com a doutora Nise da Silveira, uma das principais referências da luta antimanicomial no Brasil” (FIOCRUZ, 2018)

    No final da Década de 1970 um grupo de trabalhadores da Saúde Mental do Rio de Janeiro denunciou os maus tratos feitos aos pacientes e as péssimas condições de trabalhos que estavam submetidos no Pedro II. Graças a isso, aconteceu uma greve em quatro hospitais psiquiátricos, culminando na demissão de muitos destes profissionais. Muitos deles começaram o MTSM, Movimento dos Trabalhadores da Saúde Mental, porque ninguém mais poderia aceitar as atrocidades que presenciavam.

    Se tiver estômago, leia o livro “Holocausto Brasileiro: Genocídio: 60 mil mortos no maior hospício do Brasil”, de Daniela Arbex.

    Um pouco antes, na Itália, o psiquiatra Franco Basaglia, junto com um grupo de profissionais da saúde mental e pessoas confinadas em hospitais psiquiátricos já estavam propondo novas abordagens eficazes e bem diferentes do paradigma psiquiátrico, uma vez que não bastava reformar a psiquiatria. Tinha que se criar todo um campo de saberes e práticas que lidassem com o sofrimento psíquico de forma mais complexa e inclusiva e não necessariamente medicalizada.

    A medicalização é o uso dos saberes e jargões biomédicos para descrever toda e qualquer experiência da vida, até as que não lhes dizem respeitos. Por exemplo, uma pessoa não consegue mais perceber, nem dizer, que  odeia ficar sentada horas, acabando com a sua coluna e os seus olhos, em um trabalho monótono na frente de uma tela de computador. Diante do seu descorto e da normal incapacidade de docilizar seu corpo a tal tortura, possivelmente, vai suspeitar que sofre um Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade - TDAH. Também pode se diagnosticar com algum grau de autismo, sem perceber uma tristeza ou raiva subjacente que a isola das relações. Isso quando não medicaliza seus filhos pelos mesmos motivos, sem perceber outros fatores em torno do sofrimento da criança.

    Por tudo isso, só em 2001, no Brasil, criou-se a Lei 10.216 que “dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas com transtorno mental e redireciona o modelo assistencial em saúde mental.” 

    A designação “transtorno mental” ainda precisa ser superada, porque a maioria dos sofrimentos não deveriam ser entendidos como um transtorno localizado em uma pessoa, mas como o resultado de muitos fatores que precisam ser compreendidos e transformados, como pretende a reforma psiquiátrica e sua luta antimanicomial.

    Por isso, a Luta antimanicomial tem este enfoque: 

    Tratar da pessoa com sofrimento mental em liberdade e em sua integralidade, diminuindo tudo o que pode causar o seu sofrimento e redirecionando o modelo assistencial.

    E todos nós já sabemos que isolar uma pessoa entre quatro paredes, atacando o sentimento de pertencimento, é o maior sofrimento que existe, como a Imperatriz da Humanidade (A Loucura) já tinha avisado no século XVI:

    Seu templo é no viver e nas relações.

Mônica Clemente (Manika)

@manika_constelandocomafonte

#lutaantimanicomial #ivonelara #NisedaSilveira #pauloamarante #reformapsiquiátrica #venturini #francobasaglia 


12 de mai. de 2024

584) A Mãe de Cada Signo

         


Mãe de Cada Signo
Mônica Clemente (Manika) 

        Em qualquer momento da nossa vida, lembrar e agradecer a força das mães e dos pais é muito auspicioso para a nossa alma. Por isso, neste dia em que se comemora um deles, eu trouxe estas pistas sobre a

Mãe de Cada Signo

Cada um de nós nasceu na família certa para forjar os dons do cuidado consigo mesmo (a Mãe e o Pai Interiores). Estes serão os mesmos dons de cuidado que melhoraremos se nos tornarmos mãe ou pai.

Os signos do Sol e da Lua do seu mapa astral dão algumas pistas de como estes dons podem ter sido forjados no seu contexto familiar, como venho pesquisando com a Astrofenomenologia há décadas.

Como hoje é o Dia das Mães, eu trouxe um pouco da minha pesquisa, em forma de pistas, para ativar o seu autoconhecimento sobre a sua mãe interior, se você é mulher ou homem. E da mãe que porventura você se tornou, se exerce este papel na vida.

São só lampejos, porque você e sua família são muito mais do que está refletido nas estrelas no Céu. Então, vamos lá!

Segundo a Astrofenomenologia, cada pessoa manifesta seu signo de forma única. No entanto, há desafios geracionais que forjam o Sol e a Lua em cada signo, principalmente quando se amam, cuidando de si. E/ou se tornam mães. 

A Mãe com o Sol ou a Lua em 

Áries, precisou lutar por sua autonomia e por apoio, o que ensinará para os filhos (e para si mesma). Portanto, não ensinará a independência, porque sabe da importância da ajuda dos outros, mas como ser e deixar os outros autônomos nesta rede de apoio. 

Touro: aprendeu a duras penas a ter autoconfiança ensinando isso para os filhos (e para si mesma), que vencerão qualquer desafio com o seu suporte. 

Gêmeos: ensinará a seus filhos (como ensinou para si mesma) a importância do jogo de cintura nas relações, ou não teria sobrevivido às dificuldades que viveu. 

Câncer: ensinará para os seus filhos (e para si mesma) que ser carinhoso é possível e nem por isso a única qualidade, porque aprendeu a respeitar as diferenças sem achar que uma melhor do que a outra.

Leão: lutou por sua autoexpressão ou não viveria a sua vocação. Por isso, ensinará o autorrespeito para os seus filhos (e para si mesma). 

Virgem: teve que lutar para defender a sua inteligência e talentos num mundo que subestima as mulheres. Seus filhos (e ela mesma) terão autoestima e serão totalmente aceitos e amados como são por ela. 

Libra: sem contar com muito apoio, aprendeu a apoiar. Seus filhos (e ela mesma) contarão com ela na medida certa para voarem felizes para seus destinos.  

Escorpião: aprendeu a acalmar os ambientes, mesmo estando apavorada. Ela ensinará a seus filhos (e para si mesma) a se amarem e nunca permanecerem em situações em que serão maltratados.  

Sagitário: expandiu seus horizontes mesmo recebendo muitas críticas na infância. Seus filhos (e ela mesma) aprenderão a pensar livremente e nunca serem manipulados.  

Capricórnio: a negligência sofrida na infância foi combatida com perseverança até chegar na alegria e na leveza. Seus filhos (e ela mesma) serão pessoas responsáveis, sem perder de vista os prazeres da vida. 

Aquário: ao ultrapassar o sentimento de abandono vivido na infância, aprendeu a criar vínculos positivos. Seus filhos (e ela mesma) saberão como amar e como se fazer amar. 

Peixes: ao se sentir excluída na família, aprendeu a incluir sem julgar. Seus filhos (e ela mesma) terão um coração imenso, sem achar que em nome do amor se aceita qualquer coisa. 

Feliz Dia das Mães!

Namaskar

Mônica Clemente (Manika)

21 96632 - 0429 

Currículo Lattes 

www.manika.com.br

Mônica Clemente (Manika) 

 

590) A Lei do Grande Números em Nossa Vida

  A LEI DOS GRANDES NÚMEROS Domingos dos Santos Neto Como a Lei dos Grande Números atua em Nossa vida? Mônica Clemente (Manika) A famosa...