Os Tesouros que Vêm Dela
Mônica Clemente (Manika)
Hoje é dia dela, Dandaluna, Janaína, Marabô, Iemanjá.
Odoyá, Rainha do Mar!
Muitos
de nós, conectados com esse arquétipo, pode até não ter filhos, mas zela por
todos como uma mãe faria.
Não
porque seja boazinha ou se esgote até a palidez para cuidar da sua grande
família, ou dos seus pacientes e afazeres, mas porque é generosa como o mar.
Cheia
de tesouros para dar.
Às
vezes calma, às vezes turbulenta, às vezes melancólica e às vezes
brincadeira, ela se veste de rendas feitas de sereias.
Nas
Constelações Familiares, essa generosidade é vivenciada no "tomar" a
Mãe para se ter uma vida plena.
Sobre
isso, o Hellinger dizia:
“Onde inicia o amor? O amor começa com o tomar.
Na Bíblia se diz que dar seria mais bem-aventurado
que tomar. Isso não é certo.
O que dá, se sente grande. O que toma, fica no chão.
Toda vida é tomar, tomar, tomar, tomar, tomar. O que
se interpõe no caminho do amor?
Que nos neguemos a tomar. Isso é estranho.
Onde começa nossa negação de tomar?
Com a pessoa mais importante de nossa vida, da qual
recebemos a vida.
A negação a tomar começa com a mãe. Esse é o início
das desventuras.” (Hellinger, 2012: 75)
Mas,
então, chegamos na beira do mar, que tornou o planeta habitável, e
apaziguamos. Como se ele nos ensinasse que a vida vem e vai do mar. Como
se ele perguntasse,
Você
vai ou não vai me tomar?
———
Geralmente,
essa ideia de tomar a vida que veio da mãe se confunde com aceitar os maus
tratos que, porventura, veio dela.
Não
é a mesma coisa.
Ninguém
pesca se o mar não deixar, nem por isso o pescador despreza os tesouros que vêm
de-lá.
Mônica
Clemente (Manika)
@manika_constelandocomafonte
@Constelacoes_mitologicas
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