A garganta da minha criatividade estava debaixo do bumbum enorme
de uma raiva tão antiga que eu nem lembrava. Querida! Eu disse para raiva,
venha! Venha! Você também é bem-vinda!
E ela me disse algo sobre a minha mãe. Não sobre o que ela fez e
me deu raiva, mas sobre a minha decisão de fazer tudo errado com a minha vida
para denunciar ao mundo os “erros” dela.
Decidida a nunca mais buscar culpados para o que fiz, arranquei
da minha carne o chip da derrota. Ele estava na minha suprarrenal. Foi
assim que a minha tiroide destravou e a minha criatividade voltou.
Na linguagem do meu corpo, o chip estava cravado no final das
minhas asas. E a tiroide era o túnel do tempo. O assento da consciência, dos
1000 que todos temos. Foi assim que eu sonhei com o coração da Grande
Tecelã batendo junto do meu.
Por meses, a energia dela entrelaçada a do meu pai, tecia do
corpo dela o meu próprio corpo do invisível. Foi ela quem sentiu raiva e
não eu. Raiva do meu pai, por engravidá-la logo depois de ter parido seu
primeiro filho. Por levarem o amor deles, de novo, até as últimas
consequências.
Como tem homens que se enraivecem por uma namorada engravidar.
Como se os dois não estivessem lá se conectando com a criatividade pulsante da
vida.
O que muitas pessoas sabem sobre o sexo se resume ao gozo. E do
gozo que buscam tão avidamente, não sabem nada.
E eu ainda fui muito atrás do êxtase e me vi em outras vidas.
Meus pais nem estavam lá, mas a raiva e a criatividade sim. Depois fui muito
para frente e descobri outros caminhos. Num deles o bumbum grande ainda me
sufocava.
O que eu faria? Ficaria nele ou ousaria
o desconhecido como a minha mamãe fez ao me ter?
Mônica
Clemente (Manika)
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