Heather o Floral de Bach que Coloriu o Vazio
Quando um grande vazio se apossa do horizonte, Heather o povoa
com as suas cores cintilantes. Não à toa, esta flor “contou” para o Edward Bach
o que ela aprendeu sobre si mesma durante a solidão e os anos de escassez
emocional.
E, assim, ela se tornou o Floral de Bach que nos ajuda a povoar
de amor a nossa paisagem interior.
Alguns autores da Terapia Floral, então, nos ensinam que a
personalidade, ou o estado mental relacionado ao Floral de Bach Heather, deve
aprender a olhar e a escutar os outros para sair de sua imensa solidão.
Deve reverter sua desmedida loquacidade, que fala de si mesma
para ter certeza da sua existência, ou seu ensimesmamento
exacerbado, em receptividade.
É verdade, o amor começa quando a gente toma a vida que veio da
mãe e do pai, sem julgá-los, como disse Hellinger.
Mas a pessoa necessitada dos ensinamentos de Heather sobreviveu
em um meio familiar onde não a olhavam e a respeitavam de fato, embora tenham
lhe dado a vida, o que já é imenso. Ou até olhavam, com expectativas do
que ela deveria ser, mas não de quem ela era.
A pessoa neste estado emocional não aprendeu a se ver e a se
valorizar. Não sabe receber carícias positivas, ou só sabe receber e pedir
carícias negativas, ficando faminta física e emocionalmente.
E, sem alimento emocional, acaba se tornando voraz por comida e
reconhecimento, como quem pergunta para o vazio:
- Eu existo?
Eu existo?
Por isso, este floral também é indicado para nos
auxiliar a escolher o que realmente nos nutre, seja na horta ou no
relacionamento.
Antes, porém, de se tornar receptiva ao seu rico mundo interior
e aos outros, esta “personalidade” precisa (des) cobrir a si mesma, cantando,
por exemplo, um mantra de amor:
O seu nome inteiro, como quem toma o bebê mais lindo do mundo em
seu colo generoso.
Esta pessoa precisa parar de dever para si mesma quem ela é, e
parar de se abandonar, como fizeram com ela na mais tenra infância e
adolescência. Foi assim que Heather aprendeu a colorir as montanhas com a sua
presença, atraindo para si a companhia das abelhas.
Mônica Clemente (Manika)
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