Se a dor, como disse Bert Hellinger, “surge ali, onde não participo da minha vida de acordo com o meu potencial”, a doença surge de um laço de amor não reconhecido, por pessoas que pensávamos que nem existiam.
Por isso, como descobriu Hellinger, se sigo, internamente, o sintoma acabo enxergando os excluídos. Não à toa, acontecem mudanças físicas - como vermelhidão ou espasmos - quando tocamos em assuntos que guardam o amor escondido, como numa Constelação familiar, terapia e até numa Leitura do Mapa Astral.
Olhando mais fundo, estes sintomas
têm relação com alguma pessoa ou assunto não visto. Seja uma mágoa velada, uma
pessoa excluída, uma falta dolorosa na gente, ou na família ou com os
ancestrais.
À medida que se olha
para o que aconteceu, que reconhecemos os sentimentos envolvidos (medo, raiva, amor
etc.) respeitamos o evento e, finalmente, desistimos de interferir no que não
podemos mudar, há um alívio e os sintomas físicos desaparecem.
Eles não precisam mais sinalizar o
caminho de amor que não percorríamos. Ah, este caminho não ama só as vítimas,
mas os algozes também.
Em última análise isso é Constelação Familiar:
trazer à luz os laços de amor não reconhecidos.
E isso é o que os nativos de Bioko
(ou Fernando Poo) no filme "Palmeiras na Neve" (2015) já sabiam: a doença olha para algo que ainda não teve o seu
lugar reconhecido.
Mônica Clemente (Manika)
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A cena desta última foto é do Filme “Palmeiras en la
nieve" - 2015 - baseado na novela de Luz Gabás. Que eu super recomendo.
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