27 de jun. de 2021

305) A Criança "Difícil"

 


A CRIANÇA "DIFÍCIL"

A criança "difícil" tenta, com o seu comportamento desafiador, incluir todas as pessoas excluídas do seu sistema familiar.

Se os pais seguirem o olhar interior desta criança em direção ao rejeitado, muitas vezes desconhecido, acolhendo-o em seu coração, todos voltam a brincar JUNTOS e a criança está liberada do seu sofrimento.

Mas nem sempre os pais "querem" olhar e incluir alguém que pertence, "preferindo" que seu filho carregue a mesma dor da pessoa alienada.

 

QUEM PERTENCE?

1) O pai e a mãe verdadeiros, mesmo que tenham dado o filho para a adoção, morrido cedo, sido vítima de alienação parental;

2) Os pais adotivos e orfanatos pertencem, e merecem um lugar no coração.

 

Levando em consideração que eles, como pais e mães, não são melhores (nem piores) do que os pais verdadeiros. Respeitar os pais verdadeiros é acolher a origem e a totalidade do filho adotado sem excluir e julgar ninguém.

Não é ficar forçando a criança lembrar dos pais que a abandonaram, é respeitá-los interiormente pela vida que deram à criança.

O pai e mãe adotivo que acolhe os pais verdadeiros, amam a criança e assim se tornam verdadeiros também.

3) Todos os meios-irmãos de todos os casamentos e relacionamentos do pai e da mãe.

4) Avós, irmãos dos avós;

5) Bisavós, trisavós, tetravós...;

6) Irmãos mortos ainda criança, no ventre, abortados, em óvulos fecundados.

7) Ex-cônjuges, noivos/as e relacionamentos importantes anteriores ao casamento dos pais e avós.

8) Qualquer pessoa ou grupo que um familiar explorou ou causou danos, ou para quem se fica devendo.

9) Pessoas que causaram danos como morte e roubos ao sistema familiar.

Logo, pertencer é ter o lugar que lhe é devido, sem nenhum julgamento de certo e errado. Quando todos têm o seu lugar, uma pessoa encontra o seu local de força e volta a brincar.

Por isso, como diz Bert Hellinger, (e é do trabalho dele que me inspirei e me fundei para escrever este texto): "Todas as crianças são boas e os seus pais também".

A-CORDA PARA TODOS

Mônica Clemente (2014)

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#Familienstellen #ConstelaçãoFamiliar

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