O Hellinger, criador das
Constelações Familiares, perguntava em seus seminários: Alguém tem um
assunto para constelar? As pessoas
levantavam a mão e ele escolhia alguém. Uma delas sentou-se ao seu lado e disse:
- Eu quero constelar relacionamentos
amorosos.
O Hellinger disse: você não tem um
relacionamento.
Como ele sabia? Ela falou no
plural, “Relacionamentos de casal”. Se temos uma relação sabemos que ela basta. E ela queria uma
constelação para ter um namorado. Como alguém consegue uma relação sozinho?
Essa foi a Constelação Familiar mais rápida que vi.
Sobre querer uma relação fazendo
tudo sozinha/o, tem outra constelação com o Hellinger. Ele pergunta:
- Quem quer constelar sua relação
de casal?
Uma pessoa levanta a mão e ele
pergunta: quem é o seu parceiro/a?
A pessoa disse: não tenho!
O Hellinger respondeu: então como
você vai constelar uma relação de casal? E continuou: algum casal quer
constelar sua relação?
A esposa do casal escolhido se
levanta, puxa o braço do marido e o leva até o palco como quem puxa um filho
birrento.
Quando sentam, o Hellinger diz:
esta relação não tem solução. Vocês podem sentar.
A esposa e o público ficam chocados. O homem levanta a cabeça, fica de pé, dá a mão
para a esposa, espera ela se levantar e ficar ao lado dele para irem embora
juntos.
A Constelação trovão parecia que
tinha dado certo para todo mundo que os via descendo do palco em harmonia, como
adultos numa relação de casal.
Neste vídeo aqui as meninas escolhem
seus parceiros. E vemos que alguns meninos sabem quem eles querem.
Sim, funciona quando as mulheres e
os homens escolhem quem querem. Há também algumas meninas
tratando o menino como uma mãe, puxando-o como uma criança que aceita este
puxão. (Poderia ser o menino puxando, como um pai)
E tem um menino recusando todas as
meninas, à espera da sua amada. Quando chega a hora dela escolher, vem
correndo, mas só até emparelhar com ele, de onde caminham juntos, lado a lado e
sorridentes.
Mônica Clemente (Manika)
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