Já tentou se virar num corredor no qual você só cabe de lado? Ou seguir em frente num ônibus abarrotado? Pois, é! Sem espaço interior não conseguimos fazer mudanças.
Por isso, toda a vez que quisermos nos transformar, será necessário criar espaço para vermos por todos os lados e ter novas perspectivas. E, principalmente, para encaixar uma nova potencialidade, imagem, pessoa ou situação que antes não cabia. (Mesmo que o espaço seja criado para colocar um limite).
Por exemplo: Você está na sua Constelação Familiar e surge uma pessoa que você nunca viu. Pode ser o noivo da avó, abandonada por ela. Ou um irmão falecido, antes mesmo de nascer, filho do primeiro relacionamento do seu pai. Antes de conseguir vê-los, abrimos espaço para o eles.
Como?
O constelador assume a postura fenomenológica, na qual se distancia para ter uma visão mais ampla e criar espaços para o novo passo. Então, todos os que estão no grupo seguem os movimentos dos representantes, como cegos num mundo a ser descoberto.
O amor cego, que não vê uma pessoa ou situação, e que nos faz repetir o mesmo destino dela, olha para o vazio, como se lá tivesse alguém. E tem! Colocamos um representante naquele espaço e deixamos o movimento seguir.
Muitas vezes, diante destas revelações nós nos dizemos: “mas eu nem conheci a minha avó. Ou “não me relacionei muito com a família do meu pai. Não sei como isso pode me influenciar.” Ou “Foi só sexo. Meu pai nem amou esta mulher.”
Estes
pensamentos revelam que ainda não nos abrimos o suficiente para incluir o que
não sabemos, mesmo que atue em nosso destino nos bloqueando.
#ConstelaçãoFamiliar #Transformação
#Espaçoparamudar
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