16 de fev. de 2021

257) Dia dos Namorados desde Eros e Psiquê

 


Dia 14 de fevereiro é o Dia dos Namorados em alguns países do mundo, por conta das festas em homenagem ao Deus Romano Lupercus, durante os séculos VI a.C.  até II d.C.

Lupercus corresponde ao deus grego Pã, que disse para Psiquê, no auge de seu desespero, continuar a lutar para reconquistar Eros (sua capacidade de amar).

Até esta fase do mito de Eros e Psiquê, eles ainda viviam o amor à primeira vista, que é se apaixonar. Que é ser tocada/o pela dimensão divina, colocando em cheque as alianças invisíveis, e não mais necessárias, com os nossos pai ou mãe.

Namorar um deus, ou as nossas aspirações de quem somos de verdade, é necessário para mudar a Ordem Mundial do nosso mundo pessoal. Nos tocamos, pela primeira vez, que podemos formar outra família, que podemos ser a nossa vida. Por isso que dá medo, raiva, brigas e insegurança. Mas se estamos vivos, é porque o encontro de amor por milênios encontrou um caminho além dos medos.

Sem este contato divino (apaixonar-se), dificilmente abriríamos espaço para as grandes transformações. Os laços simbióticos com os pais não deixariam. Se apaixonar, então, é a mão divina nos debulhando e dizendo:

É por aqui. Agora você vai devorar um pedaço da minha transcendência. Para isso, não darei o objeto do seu amor, que partirá, até você cair em você mesma/o.

De que adiantaria Eu no Céu e você na Terra, se somos Um? Na verdade, quando você caiu de amor, era eu em queda até o seu coração.

Só depois disso conseguiremos amar numa relação terrena, ultrapassando nossos mais desconcertantes abismos, aqueles que outrora engoliram tantas oportunidades de felicidades.

O caminho espiritual tem destas coisas, preencher os espaços que ele mesmo cria, fazendo a gente perder o que impedia o contentamento, para ganhar o verdadeiro.

Enamorar-se é ser amparado pelos braços do amor. É somar-se, como diz o “en” no enamorado. Que significa chegar mais perto, ir para dentro (in), virar o próprio amor.

En-amor-ar - se é se colocar na frequência dos que amam. Ser ainda mais felizes porque agora têm espaço para o outro.



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