Já que foi o Dia
Internacional da Mulher, vamos falar de uma série que trata dela por inteiro. Antes
de tudo, felicidades a todas nós!
É uma honra compartilhar esta experiência com
vocês!
Sex/life (Netflix),
não é a melhor série que existe, mas tem um mérito: o de deslocar didaticamente
a mulher do “ou” para o “e”, independentemente de serem mais ousadas ou
conservadoras, afinal estas fronteiras, internamente, nunca existiram.
Como disse Sophie
Hellinger, em um seminário de Constelação Familiar em Bad Reichenhall:
“É
uma tragédia a mulher ter que escolher casar ou ter uma profissão. Ter filhos
ou ter aventura. Casar ou viver um romance. A mulher pode, se quiser, ter tudo
da maneira que mais lhe convier.”
Ela
pode realizar a sua carreira e casar e viver romances e aventuras no casamento
ou se for solteira. E ter filhos, sem que o marido, a sociedade e os próprios
rebentos achem que isso seja o ápice de sua vida.
Toda esta lógica de
cindir a mulher fazendo-a escolher entre uma vida ou outra, está calcada na
velha e conhecida cisão ocidental entre Espírito x Corpo que, entre todas as
rupturas que fez, fundou a cisão “santa x puta*” substantivo que coloca a
sexualidade feminina à serviço do imaginário e do desejo masculino.
Estas reduções não
existem na deusa egípcia Bastet, com cabeça de gato, uma vez que simboliza
todas as características femininas, até aquelas castradas como a sexualidade e
a inteligência.
Por tudo isso, vou
fazer uma live sobre o livro “O Gato”, de Marie-Louise Von Franz, um símbolo da
mulher inteira, contado em 2 mitos, que acabou sendo o tema central com da
série Sex life. (depois coloco o link aqui)
Feliz dia das
Mulheres, queridas do meu coração!
Mônica
Clemente (Manika)
@manika_constelandocomafonte
———
*”No
dicionário Crítico Etimológico Castellano e Hispánico de Joan Corominas
encontramos que “puta” provém da palavra putta (menina jovem), feminino de
putto (menino jovem), adolescentes femininos e femininas que na época romana
estavam associados à prostituição.” (Nora Biuch, 2016).
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