Boas
relações nascem da gratidão, porque ela é a base da reciprocidade, segundo
algumas pesquisas:
“Para Bonnie e Waal (2004), seria difícil pensar em como a humanidade funcionaria sem reciprocidade. Gouldner (1960) afirmou que o equilíbrio social não poderia existir sem a reciprocidade de serviços. Para Piaget (1965-1973), as trocas sociais devem atingir benefícios recíprocos ou o equilíbrio, a fim de que uma sociedade se conserve.” (Pieta e Freitas, 2009).
Em outras palavras, a gratidão, ao promover a reciprocidade, garante boas relações de amor, amizade e trabalho. Assim como mantém a coesão do tecido social, sem o qual não há paz.
A ingratidão, por outro lado, não reconhece os esforços por trás do que recebeu e, portanto, não sente necessidade de dar nada em troca. Ela não tem consciência do bem, favor ou graça recebida. A não ser para pedir mais.
Já as pessoas gratas conseguem perceber os esforços de um benfeitor e toda a cadeia de esforços que mantém seu bem viver. Elas entendem que nascer, comer, se vestir, morar, estudar, ter saúde, trabalho e sonhos não são “apenas” mérito delas ou bênção divina, mas frutos de esforços de milhares de pessoas, leis e instituições, muitas vezes criadas com lutas sociais.
Como
se vê, a gratidão e a ingratidão afetam a saúde, também. Um empregador que não
reconhece, concretamente, os esforços de seus empregados, ou empregados que não
reconhecem, com seus esforços, um bom emprego geram problemas emocionais e
financeiros.
Por fim, a gratidão gera autoestima porque ela faz a pessoa se reconhecer também.
Mônica
Clemente (Manika)
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