Algumas relações nos deixam eternamente esperando, como quem
vira um sofá antigo na sala de estar. Mas este não é nosso
lugar.
Tem algumas relações nas quais uma pessoa se sente
na sala de estar, eternamente esperando a chance de entrar na sala principal. De
vez em quando, a porta se abre e o “dono” do aposento proibido a cumprimenta
com carinho.
Ela sai correndo da poltrona para se beijarem, se amarem e
trocarem confidências no tapete felpudo da salinha. Quando estão prontos para
partir, um deles fecha a porta deixando o outro na sala pequenina.
Quem espera, fica com aquela sensação de buscar um
lugar na prateleira, onde possa se encaixar como uma caixinha à disposição de
quem a queira usar.
Não há uma regra geral determinando o sucesso ou
desventuras dos encontros de amor, mas quando há um aposento onde uma pessoa
fica esperando, para sempre, a hora de entrar na sala principal, talvez seja
hora de buscar a porta de saída.
Para tanto basta se perguntar: a sala de estar é meu lugar?
Se não for, ela deve responder a si mesma:
- Não! O salão principal e, com certeza, a mansão
inteira é o meu lugar! Se eu não posso entrar na sala principal é porque essa
casa não é minha.
Só então ela não perderá mais um tempo precioso de sua vida com
quem pensa ter poder de deixá-la numa caixinha, para estar com alguém tão disponível
como ela.
Mônica
Clemente (Manika)
@manika_constelandocomafonte
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