1 de ago. de 2022

469) Não Curo quem Sou. Me Curo para Ser quem Soul

 

Não curo quem Sou. Me curo para ser quem Soul

Mônica Clemente (Manika)

 

O maior presente que uma pessoa pode nos dar é ser ela mesma! Quem está pronto para dar e receber tamanho presente?

 

Quem já se criticou ou foi criticado por conta de alguma característica essencial sua, já percebeu que o seu mundo ficou mais estreito.

 

Empurrar para o calabouço o que não entendemos sobre nós mesmos, ou o que a nossa sociedade não entende sobre o nosso comportamento, tem um desdobramento:

 

A indicação ou a busca de ajuda terapêutica para aprisionar mais ainda este eu, como se isso fosse uma cura.

 

Por exemplo, uma mãe ou pai extrovertido tem uma filha introvertida, igual ao seu cônjuge.

 

Digamos que o parceiro extrovertido tem algum problema de relacionamento por conta da introversão do outro, ou porque não aceita a introversão como uma característica normal de algumas pessoas.

 

Sem conseguir uma solução satisfatória no relacionamento, o parceiro extrovertido poderá projetar a sua insatisfação sobre a filha introvertida, atacando-a ou tentando consertá-la, levando-a ao psiquiatra para ver se ela tem algum problema. 

 

Se o terapeuta for comprometido com a verdade do inconsciente do seu consulente, a paciente encontrará sua cura: ser ela mesma.

 

Assim como encontrará um novo lugar em sua família, diferente da dinâmica familiar que a fez virar alvo da raiva de um dos pais, ou ficar no meio da briga deles.

 

Se o terapeuta for comprometido com ideias moralistas, suas ou da sociedade, a paciente “nunca mais” se encontrará.

 

É assim que as crises de identidade explodem na meia idade, época das verdades escondidas se libertarem.

 

Mas… e se uma pessoa nasceu para ter 2 parceiros simultaneamente? Será que conseguiríamos fazer o exercício de aceitá-la sem julgamentos morais?

 

Para tanto, é “só” lembrar de que quando aceitamos o que é essencial em nós mesmos, encontramos parceiros, trabalhos e caminhos de vida compatíveis com a gente.

 

Do contrário, passamos a vida tentando curar quem somos, ao invés de nos curamos para ser quem somos.

 

Mônica Clemente (Manika) 

 

#Terapia #autoconhecimento #alteridade #familienstellen #dinamicasfamiliares 

 

 

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