A MOSCA E O SÂNDALO
O que suga e o que gera energia
Não existe nada que sugue mais a nossa energia do
que pensar mal de nós mesmos. E o pior, isso acontece sorrateiramente.
Possivelmente, algo não saiu como queríamos e, ao
invés de mirar no que funcionou, começamos a nos julgar.
“Se eu fosse diferente, talvez tivesse sido melhor”
“Eu sou toda errada. Estrago minhas amizades!”,
trabalho, relacionamentos, corpo, saúde etc..
Não aguentando mais o “mal olhado sobre si mesmo”,
procuramos culpados.
Geralmente, os pais, parceiros amorosos ou de
trabalho e até os filhos, recebem a conta do que pensamos ser fracassos.
Pode até ser que a convivência com pais muito
críticos, ou que se criticavam, tenha nos ensinado esse comportamento. Ainda
assim, podemos fazer diferente.
Reparando se estamos sem energia. Se não for por
falta de alimentos e sono, observamos se temos nos criticado.
Depois, lembramos quando somos elogiados. Nossa
energia aumenta? Se sim, que tal nos curtirmos também?!
No início do dia, agradecendo a vida e as novas
oportunidades.
E no final da noite, agradecendo e escrevendo o que
fizemos de maravilhoso:
“Hoje comi alface!” ao invés de se culpar pelo
chocolate.
“Eu descubro a minha beleza”, ao invés de se
comparar.
“Estou viva! Ao invés de ficar chateada por acordar fora do
horário que pretendia.
“Obrigada pelas roupas” ao invés de se chatear por
ter que arrumá-las”
“Tenho feito yoga” ao invés de “hoje não fiz
nada”.
“Escapei de um convite de briga”, “Tenho amigos
maravilhosos”, “Dei um passo para realização de um sonho” etc.
Em pouco tempo as carícias positivas aumentarão
nossa energia até a realização do que antes estava soterrado pelas
críticas.
É assim que descobrimos uma vocação, ao invés de
pensar “eu não sei o que vim fazer nesta vida!”
E a gente sabe, vocação soterrada por autocrítica
acaba virando uma entidade à parte, que consome a nossa energia.
Como dizia P.R. Sarkar, existem 2 tipos de
tendências mentais. A mosca e o sândalo.
A primeira critica, principalmente a si mesma, como
uma mosca aumentando uma ferida.
A segunda é como o sândalo. Onde ele toca surge uma
criança cheia de encanto.
Mônica
Clemente (Manika)
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