Como Usufruir os Potenciais das Crises Provocadas por Netuno
Mônica Clemente (Manika)
As Crises de Netuno dizem que a dura realidade é melhor do que as falsas esperanças.
Principalmente entre os 40-42 anos, quando Netuno quadra Netuno no nosso mapa, alertando para o fato de que passamos da meia-idade, tendo ainda juventude e energia para ser quem somos e fazer o que desejamos. E pouco tempo e energia para desfrutar o melhor da jornada se continuarmos a nos enganar.
Para tanto, o planeta dos sonhos inalcançáveis e da intuição não nos deixará mentir dizendo que não conseguiremos fazer algo que estamos prontos para conquistar. Nem nos deixará ficar enredados em uma ilusão.
Dito de outra maneira: a visão turva, criada pelas falsas esperanças, ideias fixas e scripts de vida, angariados nos últimos 40 anos, precisa ser dissipada.
Digamos que uma pessoa é criticada sistematicamente por ser de tal maneira. Para lidar com os ataques, se reprime ao invés de criar relações e condições que a aceitem do jeito que é.
Na crise dos 40, ela possivelmente terá uma depressão redentora. Aquela que retira toda a energia que a ajudou a se reprimir.
Em outra situação, uma pessoa desiste de uma carreira promissora aos 30 anos porque ficou com medo de não mantê-la a longo prazo. Aos 40 anos sua vida fica sem sentido, fazendo-a querer retomar um caminho que não está mais disponível para ela.
Diante de tal desgosto, ela pode continuar se sabotando até o desespero. Ou aguentar a dura realidade de manter seus sonhos se realizando.
O grande desafio desta crise, então, é o discernimento entre o que é falso e o que é verdadeiro, graças a falta de energia proporcionada por Netuno, quando estivermos no caminho errado. E a retomada da nossa força quando estivermos no caminho certo.
Os prenúncios de dissoluções dos trânsitos netuniano na crise dos 40, ou em aspecto com o Sol, Lua, casas angulares e Saturno, são como os ensinamentos do I CHING, o livro das mutações:
O essencial se mantém durante as mudanças da vida, porque ele não se perde nas ilusões. É por isso que “a Fonte não precisa perguntar pelo caminho” (Bert Hellinger).
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