Há amores escondidos nos problemas díficeis. Por isso, nos sentimos tão atraídos e vinculados aos problemas, sem conseguirmos nos desligar deles. Este magnetismo é o que movimenta uma Constelação Familiar.
Aquilo
que dói “egocentricamente” (porque achamos que a dor é só nossa), preserva um
laço de amor que pertence a todo o sistema familiar.
Até
que a gente o veja, permanecerá como um amor cego buscando ser visto por meio
das nossas questões.
O
amor declarado, portanto, é sempre uma imagem de libertação.
Não
do laço, mas da “missão secreta” de relembrá-lo inconsciente através dos
contratempos.
Por
isso o Hellinger dizia, mais ou menos assim: olhe além da sua questão,
ultrapassando-a, até encontrar a pessoa ou pessoas que precisam ser vistas e
incluídas.
Às
vezes elas estavam bem debaixo do nariz. Como um filho perdido precocemente ou
um casamento não concluído.
Outras
vezes, era um amor que nem sabíamos, de outra geração.
Por
exemplo, numa Constelação Familiar onde aparecia uma guerra, era preciso olhar
para os mortos, dos dois lados do conflito…,
…com
amor.
E
assim, a Constelação Familiar vai unindo o que foi separado.
Não
porque ela mesma faça isso, mas porque existe este amor além das nossas
simpatias atuando em cada esquina.
Mônica Clemente (Manika)
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