20 de set. de 2021

351) Uma Genealogia das Relações de Amor e Abusiva

 

Uma Genealogia das Relações de Amor e Abusivas. Ou um singelo caso de amor próprio que nasce de relações saudáveis. 


Mônica Clemente (Manika) 

 

Eu estava aqui mapeando as relações de amor e as abusivas. Sem buscar culpados, vítimas ou fantasias. Eu queria descobrir suas genealogias. Como se formam?

 

Começou com a Madonna, uma cachorrinha que a minha irmã se apaixonou. Ela era tratada como alguém que podia ser educada, não adestrada, com características caninas a serem respeitadas e amor.

 

Me lembro da cara da Madonna no dia em que minha irmã a tratou, uma única vez, como se ela fosse um ser débil que se bate com jornal. 

 

Seus olhos se assustaram, sem perder a autoestima. Ela se virou e foi para minha cama, sem nunca mais olhar para minha irmã. Conheço muitas de nós que não foi bem tratada na infância, perdendo seu amor-próprio. 

 

Então, dá o “azar” ou é programada para achar um companheiro que a trate mal. Confirmando a crença, tecida por anos de maus tratos, de que não vale nada. E, ao contrário da Madonna, não conhece a saída, procurando o que foi que ela fez de errado. 

 

Possivelmente ficará anos assim. E se conseguir sair da relação abusiva, que ela mesmo nutre com raiva e baixa estima, vai encontrar outra pessoa igual ou pior para se relacionar.

 

Minha irmã sabia que tinha tratado a amiga como não se trata nem cachorro. Falou com ela em vão. E só 3 dias depois a pequena fez as pazes.

 

Claro que quem a educou a se amar e saber que não podia aceitar alguns comportamentos foi a minha irmã. Por isso, uma cachorra, sabia que um grito não era legal. (Foi só 1 grito).


Ali eu aprendi que muitas de nós não sabe se reconhecer como alguém que merece ser tratada com respeito, aceitando migalhas ao invés de amor.

 

Migalhas não são coisas lindas e verdadeiras que alguém faz ou dá e a gente não valoriza. São promessas de amor e bons cuidados que nunca se cumprem.

 

Para resolver a questão não adianta culpar pai, mãe ou ex-parceiros abusivos. Embora eles não tenham nos ensinado a descobrir nosso valor.

 

A solução está em outro lugar.

 

Para mim foi ver a minha irmã cuidando das plantas, animais e pessoas com tanto amor e respeito que as flores, com ela, nascem até fora da estação e uma cachorra sabe o que é autoestima.

 

Era assim que eu ia me tratar.

 

Mônica Clemente (Manika)

 

#autoestima #amor #relaçãoabusiva #Amorpróprio

 

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