Um dos requisitos para o sucesso é conseguir administrar a frustração.
Daniel Goleman em seu Best Seller, “Inteligência Emocional”, conta
a experiência do marshmallow. Davam dois deles para cada criança em sala de
aula e diziam que se não comessem os doces até os pesquisadores voltarem,
ganhariam um presente. Não diziam nem o presente nem quando
voltariam.
Isso é a frustração: não ter controle sobre o tempo e resultado
dos esforços.
Cada criança, então, inventou uma maneira de lidar com o desafio.
Algumas brincavam com os doces; outras lambiam e sentiam seu cheiro; houve quem
os comesse; os que se distraiam com outras atividades e os que produziam algo
ignorando as delícias.
Os pesquisadores acompanharam as crianças até a vida adulta e
viram que aquelas que comeram logo os marshmallows, sem esperar nada, não
conquistaram o sucesso almejado. Eles precisavam de gratificação imediata para
distraí-los da indefinição. É como querer sucesso (gratificação) sem levar em
conta o esforço, dedicação e falta de controle do tempo para isso.
Já as crianças que não comeram os doces, descobrindo uma forma de
lidar com a frustração, adiando o prazer, conquistaram não só́ o sucesso como satisfação
com suas conquistas.
A indefinição do fim de uma situação difícil, e como lidar com ela,
é um exemplo disso. Já a falta de suporte para tempos difíceis não é treino
para frustração, é o rosto do abismo. Qualquer medida, neste caso, deve
ser urgente.
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