Instagram @constelandocomafonte
Se os pais nos cuidaram, deram mais
ainda. Se os pais dão demais quando já não precisamos, no entanto, nos devoram.
Se cobramos o que já podemos nos dar, enfraquecemos. Se não aceitamos a ajuda
necessária para crescer, empacamos. Se não reconhecemos e não agradecemos, não
atraímos #sucesso. Se os pais cobram
o que deram, aprisionam.
Já na relação de iguais, como no #casamento, as trocas têm que ser #equilibradas. Se um tem 10 para
dar e outro 5, o de 10 pode dar tudo de vez em quando, mas não sempre. E o de
5, se aceitar receber mais de vez em quando, deve se precaver da inveja que
pode sentir ou da vontade de ir embora por se sentir menor. A pessoa que dá 10
deve se precaver do poder que sente por ter mais, além de aceitar que receber
sem invejar é força. Se os dois têm o mesmo para dar, e um dá mais e o outro
menos, devem avaliar se aceitam esta troca desigual ou se saem da #relação.
Por exemplo, se uma das pessoas
está presa num #emaranhamento e a outra
precisa caminhar e dar mais para ela durante um tempo, a que dá mais investe no
parceiro. Se a outra pessoa que recebeu conseguir se soltar do que a prendia e
retribui ao parceiro o que ganhou, a relação se mantém. Se ele não se soltar ou
não quiser/puder retribuir, a relação quebra, mesmo que haja amor. Não há
problema em não dar o que não se tem ou o que não se quer dar, o problema é não
ser fiel ao que se quer numa relação de casal, lembrando que ninguém precisa
atender nossas expectativas, mas também não precisamos ficar com quem não tem o
que trocar que é vital para gente.
Devemos nos perguntar: já tomei e reconheço
o que recebi dos meus pais? Se sim, transbordo para atrair relações (tenho o que dar e sei receber). Sei o
que posso dar e quero receber numa parceria? Sou fiel a isso ou cobro de quem
não pode me dar o que necessito porque tenho medo continuar procurando?
Nenhum comentário:
Postar um comentário