( Princesa Safira de Tezuca Ozamu contava a saga de uma menina que precisava
se vestir de homem para recuperar seu trono - seu lugar.)
Quem a domina? Ninguém. Qual sua mensagem? Quando usar este ou outros cabelos? Quando não usar? O topete cai bem quando queremos ser escutadas e levadas a sério. Diz: “eu tenho poder e sapiência”. Corte em diagonal e desalinhado traz leveza, interesse e carisma. Ártemis, a livre, galopa nele. As ninfas também. Cabelos lisos andam em linha reta: seguir as regras, ter planejamento, visão a longo prazo. Muito longos, como Rapunzel, insinua pessoa submissa à mãe ou à religião. Curiosamente é um afrodisíaco para alguns homens ou mulheres, afinal leem inconscientemente que poderá ter uma pessoa submissa que ainda lhe trará uma sogra ou religião dominadora, que poderá defende-lo.
Perséfone teve sua fase submissa até virar a deusa de Hades, hein?! Cabelos curtos cortam o cordão umbilical. Vibram a Solitude das deusas virginais: “Sou plena e amo o mundo interior”. Mas também pode dizer que por hora é mais seguro ficar na esfera do pai. Franja reta: “sou estável, insondável e comando.” Athena, a poderosa com seu Elmo e inteligência estratégica surge nela. A criança boazinha também, que no final amadurece precocemente e segue um destino sem muita liberdade, apesar de comandar causas e/ou famílias.
Franjas em diagonal: ninguém saberá o que penso. Sou sentimento e só observo. A franja ao lado do olho dominante deixa a gente vulnerável. Inclinada ao olho sociável, protege. Há muito mais comunicações inconscientes do que essas. Não à toa mudamos o cabelo quando acaba uma fase da vida. Queremos nova perspectiva. E não à toa podemos ser criticadas se nosso cabelo revela poder, liberdade, sensualidade e autonomia. Usar o cabelo da maneira que queremos e em qualquer parte do nosso corpo é uma digital de corpo inteiro.
#Jung #visagismo #PhilipHallawell
Nenhum comentário:
Postar um comentário