Existe 3 tipos de Amor:
Eros que é um amor impessoal buscando
os parceiros para resolver algo que os ultrapassa.
Ágape que é o amor universal que diz “ama
teu próximo como a ti mesmo”.
E o Amor pessoal, quando
alguém em sintonia fina com o que a guia, fica apta para reconhecer Eros, Ágape
e o Amor.
Segundo os trovadores do século
XII, o amor pessoal começa pelos olhos até atingir o coração.
No mito de Eros e Psique, Afrodite
é quem instrui Eros a buscar Psique vendada para sacrificá-la.
Ele se apaixona pela mortal, que
não o vê. Quando ela resolve enxergar Eros, descobre que o ama de verdade e sua
jornada de autoconhecimento se inicia.
Este mito começa com o aspecto
coletivo do amor, representado pela deusa Afrodite, mãe de Eros, tentando resolver
algo por meio do seu filho, que ultrapassa os amantes.
E “termina” no amor pessoal, quando
Psique, uma mortal, ao descobrir o Amor, se desenvolve a partir dele,
transformando o próprio deus Eros.
Em outra lenda medieval, o amor
pessoal dos mortais já é possível sem interferência dos deuses, mas ainda não
pode se concretizar no casamento.
Ainda assim, Tristão e Isolda não
aceitam violar o coração em nome das regras da época, que forçava Isolda a se
casar com outro homem para manutenção do poderio de suas famílias.
O amor pessoal, então, começa no
Ocidente no século XII, nas canções dos trovadores, mas só será um tema do
casamento no século XX.
Ou seja, ter a “permissão” do
estado, igreja, cultura, família e, principalmente, de si mesmo para se casar
por amor é muito novo, corajoso e uma provação.
Porque o casamento por amor se
sintoniza com a própria vida. Se houver dor no amor é a dor da própria vida.
Então, como disse Joseph Campbell,
“qualquer caminho que eu escolha, deve ser escolhido nesses termos; ninguém nem
nada deve assustar-me e demover-me da escolha. Não importa o que aconteça, isso
é a validação de minha vida e da minha ação.”
Mônica Clemente (Manika)
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