As 4 Posturas Necessárias do
Constelador Familiar, segundo Bert e Sophie Hellinger, são:
1. Sem intenção (de ajudar ou mudar a realidade).
2. Sem medo (do que vai acontecer e do que pensarão sobre o constelador).
3. Sem Pena (todos têm sua força. Ninguém é
tratado como vítima).
4. Sem Amor (pessoal, o que impede de sermos
acessado pelo Amor do Espírito, que vê além das polaridades).
E, segundo Bert Hellinger, ainda
tem mais uma postura:
5. Sem Teoria (aguardamos, esvaziados, até que algo se revele).
Quem faz sua constelação encontra
este ajudante, que não o tratará como vítima das circunstâncias (sem pena), nem
tomará partido (sem amor).
Que vai até onde é permitido (sem
intenção) e que não tem medo do que vê e pensam sobre ele.
Por quê?
Porque o Constelador não pode fazer
nada, só esperar, até que um outro Amor alce a todos além das polarizações e
una o que foi separado, mostrando o novo passo jamais imaginado.
Isso é muito novo e bem antigo!
O Amor não polarizado, no meio da
polarização extrema, já estava no Mahabharata, épico sagrado indiano.
Em sua saga espiritual, Pandavas e
Karauvas, mesmo sendo parentes e devotos de Krishna, estavam se matando por um
reino.
Na tradição yogui, esta guerra
representa a luta do eu espiritual (Arjuna) contra as suas 1000 propensões
mentais (guerreiros que enfrenta), antes da liberação total ou iluminação (sua
conexão com Krishna, o condutor da sua carruagem).
E também fala do Amor não
polarizado do Krishna pelas duas facções da mesma família, mesmo que elas
estivessem em guerra.
Quem busca sua constelação, se
defronta com seus exércitos interiores, como Arjuna, no Mahabratra.
E faz isso com a ajuda de um o Amor
Superior, que ninguém pode controlar.
Por isso, sem intenção, sem medo,
sem pena, sem tomar partido (amor) e sem o que já sabíamos (teoria).
Mônica Clemente (Manika)
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