Hoje
é o dia de se perguntar “para quem eu olho quando tomo uma decisão em relação a
uma criança?” Para mim? Para meus ideais ou expectativas em relação a ela? Para
os ensinamentos sobre criança ou para ela?
“Eu
quero ser mãe!”, “Eu quero ser pai!” ou “Quero trabalhar com crianças” são
decisões corajosas, que tomamos e arcamos. Mas ainda é olhar a si mesmo/a, seus
desejos e talentos, para se preparar para cuidar de uma nova vida. Nenhuma
dessas decisões garantem que se enxergue alguém, embora seja necessário.
Quem
realmente olha para uma criança dá de cara com o totalmente outro, mesmo que
seja seu filho/a. Precisa aguentar o ineditismo dela e a sua dependência do
nosso apoio.
Precisa
saber que ela não é a tela branca das nossas projeções, mesmo que seus atos estejam
indiferenciados nas atitudes conscientes e inconscientes dos seus pais e outros
adultos.
Que
ela precisa de muito amor e apoio. Mas se só tiver um pequeno momento desses em
toda a sua infância, preferirá imitá-lo a reproduzir a dor.
Hoje
é o dia de contemplar esse amor em ato contínuo, seguindo sua cri-ança por
gerações.
Também
é o dia de Co-memorar, trazer juntos à memória, unir esforços para manter viva
as lembranças da importância da maternidade, paternidade, infância e
adolescência.
É
o dia dos que precisam ser vistos como se todo dia fosse a primeira vez. E todo
mundo precisa ser visto.
Obrigada
à criança que eu fui e ainda está comigo. Te amo, viu?! Felicidades para todos
vocês, crianças que um dia estiveram, estão e estarão nesse planeta.
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