30 de set. de 2020

186) A Arte de Ajudar

 



A Arte da Ajuda

Não existe forma confortável de falar do que mexe com a nossa impotência. Então começamos com um exemplo:

Alguém quer dar um atendimento terapêutico de presente. Esta é uma intenção regada de generosidade, reconhecimento do trabalho, vontade de espalhar bem no mundo e alegria por isso.

É verdade, por exemplo, que #ConstelaçãoFamiliar ou #MapaAstral são presentes que damos para nós mesmos. Mas não devem ser presenteados, porque

🌸 A ajuda funciona quando a pessoa precisa, descobre que precisa, busca e arca com os custos da ajuda, criando espaço interno para mudar.


🌸 O passo decisivo da cura começa assim: “preciso de ajuda e arco com ela totalmente.”

 

🌸 Inclusive, como adultos, dando algo em troca. Exercitando o ego adulto e o pai protetor, ao levarmos nossa criança ferida para ser cuidada.

🌸 No entanto, quando recebemos de presente um atendimento terapêutico já ficamos preenchidos pela generosidade do presenteador. Isto, por si só, já é uma ajuda. Porque nos sentimos apoiados.

Mas não haverá mais lugar para receber a ajuda profissional. E corremos o risco de ficar com inveja! Porque o doador fica enorme diante de nós.

🌸 E o mais escondido: o profissional é convidado a virar joguete das expectativas, sem ser parte ativa da relação.

Neste caso, o estado de ego do profissional é convidado a ficar na CRIANÇA ADAPTADA.

🌸 E nenhuma ação de ajuda funciona quando uma criança é cuidada por outra criança.

 

O terapeuta pode aceitar a proposta e ficar no seu lugar, mas o cliente não terá espaço para ser ajudado, anyway, pq receberá demais.

🌸Uma coisa é precisar de ajuda, reconhecer isso, não ter como pagar, pedir emprestado para alguém que então pode até dar o dinheiro.

🌸Um bom #terapeuta vai até ajudar o cliente a pedir ajuda aos pais, porque não “querer mais nada deles” pode ser a razão dos seus problemas.

🌸Mas isso já acontece no espaço terapêutico onde podemos virar criança, já que o terapeuta está na posição certa para ajudar.

Em resumo, a 
#artedaajuda começa quando nos perguntamos:

- Posso ajudar?

Se a resposta é “Não!” Ou “Não sei”


Então não faço nada e aguento minha impotência.

- Posso ajudar?
Se a resposta é “Sim!”
Devemos nos perguntar ainda: “Como e até onde ajudar?



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