P. R. Sarkar, filósofo indiano, disse que a sociedade é como um
pássaro, sendo uma de suas asas os homens e a outra as mulheres. Se uma asa não
estiver fortalecida ou for massacrada, o pássaro não pode voar.
Uma pessoa também tem duas asas. Uma é a mãe e a linhagem dela e a
outra é o pai e a linhagem dele. Só voamos para nosso destino se
honramos as duas asas, que se conectam no coração.
Se um dia o pai ou a mãe falar mal do outro genitor para um
filho/a, é bom dizer com carinho: “você é tão importante para mim! Por isso
tudo o que me diz toca fundo o coração. Eu sou toda você e toda mamãe (ou o
papai)! Quando você fala assim dela (ou dele) para mim, sou eu o atacado/a. Por
favor, ame ele/a dentro de mim. Te amo! Obrigada.
Não se fala “eu te perdoo”, soa arrogante, gerando brigas.
De qualquer maneira, na maioria das vezes, não adianta nada falar
aquilo. A não ser o fato do genitor que fala mal do outro genitor começar a
saber o que acontece na filha ou filho. Da próxima vez que ele tornar um deles
seu confidente, terapeuta, capanga, juiz ou leva e atrás, é bom simular uma dor
de barriga e sair de perto, sem julgá-lo. E não tem por que se sentir vítima. É
bom encarar como um treino para não entrar nas brigas deles em hipótese
nenhuma.
Falando nisso, dizem que um anjo cai toda vez que um/a filho/a se
mete nas brigas dos pais tomando partido ou mediando seus conflitos.
Tem uma vivência que faço nos seminários de Constelação Familiar
que termina assim: “sinta qual das suas asas é a mais fraca e a fortaleça, sem
tentar mudar ninguém para isso, sem enfraquecer a outra asa. Como? Coloca cores
e recebe a vida que veio daquela linhagem com respeito, humildade e gratidão.
Sente o vento da vitória tocando o seu rosto. Agora, com as duas asas, você já
pode levantar voo.”
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