Bert Hellinger em um Workshop de Constelação Familiar
Segundo Hellinger (2007), a postura terapêutica do constelador diante do sistema familiar do constelado é a atitude fenomenológica: colocar-se diante da realidade sem intenções, medo ou modelos reproduzíveis. Esta disposição de se deixar afetar, respeitando os limites do mistério, é muito difícil porque implica sempre um novo risco e uma espera para a compreensão se revelar ou não. Isto exige também humildade. Não há um mapa conduzindo o constelador, mas uma renúncia que não tem querer, saber ou temor diante do movimento da Grande Alma e a alma familiar.
O constelador “olha para aquilo que une, atrás de tudo o que aparece e é apoiado e conduzido por aquilo que é a base e limite de todo o querer. Na verdade, traz à luz o último. Por isso, uma terapia só se completa quando traz este último à luz e quando une na profundeza alguém com este último. Aqui a verdade se torna um acontecimento e se completa na ação" (Hellinger, 2007:25).
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