A excêntrica família de Antonia
Cinema e Constelação Familiar
Mônica Clemente
A primeira ordem do amor descoberta
por Bert Hellinger foi o princípio do pertencimento. Ela diz: todos
pertencem, independentemente de como são, do que fizeram e do que aconteceu com
eles.
Este princípio, como os outros dois
(hierarquia e as trocas entre o dar e o receber), permite que o amor flua no
sistema familiar, de geração em geração.
Numa Constelação Familiar, por
exemplo, vemos que alguns dos nossos problemas encontram solução quando
incluímos o que foi alienado, seja uma pessoa, um evento ou um sentimento.
Logo, deve haver uma lei, como a
gravidade, que atua sobre nós criando espaços para novas formas de nos
relacionarmos: o pertencimento.
Na verdade, parece que na alma já
existe o lugar para todos e tudo, na medida em que ela se expande para incluir
cada vez mais.
Nós é que temos que nos expandir
para mantermos o paralelismo com ela, enquanto uma complexa teia de eventos nos
desafia.
No filme “A excêntrica família de
Antônia” estas complexidades e idiossincrasias são tratadas com um abraço
quente de aceitação e pertencimento.
E, embora os temas sejam difíceis
como os problemas que passamos, são apresentados sem julgamentos ou condenação,
mantendo a profundidade, e com alternativas que nos libertam de anos de
opressão, preconceitos e outros muros estreitos.
Mônica Clemente (Manika)
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Antonia’s Line
A Excêntrica Família de Antonia
Ganhador do Oscar de melhor filme estrangeiro
em 1995.
Considerado um Conto de Fada Feminista com roteiro e
direção da holandesa Marleen Gorris
Elenco: Willeke van Amelrooy; Els Dottermans; Veerle van
Overloop; Jan Decleir
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