É... Tem algumas relações que pensamos que nos botam para baixo. Até nos tocarmos que não foi a pessoa que nos atirou na lona, mas nós mesmos.
“Não é você que tem poder sobre mim. Sou eu que tenho este “poder” sobre mim, de não me ver, não me querer, não me qualificar... E nem sabia”.
O
poder de tirar a minha potência e, se eu soubesse, o de me potencializar
novamente.
Então,
de repente, vemos que a pessoa só fez mal às nossas expectativas, que eram a sala
de espera dos nossos demônios.
Elas
diziam: “ele/a será meu príncipe encantado”, e atrás desta frase estava uma
vontade enorme de ser humilhado segurando a cordinha da arapuca na mão.
Não
porque príncipes ou princesas não existem de verdade! Todos nascemos assim! Mas
porque há algo em nós que quer repetir anos de falta de carícias, desde a
infância querida.
Aí
vamos fazendo terapia, transformando os demônios famintos em crianças bem cuidadas,
que se acham muito merecedoras de amor. Que se permitem viver muito felizes.
Que são vistas e não mais fantasmas da coxia do teatro da nossa vida.
Saímos
da maldição que nos transformou em sapos, e voltamos a ser príncipes e
princesas, capazes de lançar um olhar para aquela pessoa que parecia nos
colocar para baixo.
E
ela é linda, mesmo com seus problemas que não são nossos, e já não engatam mais
com as nossas ziquiziras.
O
amor, então, aparece em toda sua plenitude. E o que ele faz? Ele aceita tudo
exatamente como é, sem exigir mais nada, porque é mais belo do que a própria beleza.
Às
vezes, dá até para ser casar com aquela pessoa mesmo, porque nossa nova postura
a convida para outro tipo de relação.
Às
vezes não vai rolar mesmo, e está bem assim também.
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