"O trabalho doméstico é a experiência direta da Consciência Cósmica. Ilimitado, Infinito e Invisível." Mônica Clemente
Este aforismo
surgiu durante uma limpeza de casa, quando aparecia mais um corpo para lavar depois de tudo arrumado.
Surgiu de ver a minha mãe cuidando da
casa sem nunca terminar os seus deveres. De não ter o reconhecimento necessário, da sociedade, dos filhos e do marido, como se toda
esta dedicação fosse algo natural e não sustentasse o mundo e a vida há
milhares de anos.
De saber que o mundo material, que é o continente do invisível, precisa de tantos cuidados que, ou se desiste dele virando um espiritualista sem os pés no chão, ou agradece
tudo o que se tem e se cria para uma vida mais sustentável.
Surgiu da minha luta
interna de me sentir presa em tarefas que “roubam o meu tempo” ou livre e agradecida de ter tanto para cuidar.
Foi assim que realizei que o fluxo das tarefas cotidinas é a expressão das bençãos divinas e do trabalho de tantas pessoas. E que o dualismo “matéria
X espírito” desaparece nesta ação devotada.
Acima de
tudo, este aforismo surgiu fazendo a minha mãe rir, quando milhares de roupas sujas apareciam enquanto ela acabava de guardar outras tantas limpas e passadas. Foi ela quem me ensinou a agradecer estas tarefas, ao
invés de reclamar delas, afinal temos algo para cuidar.
E para você,
como são as tarefas diárias? Um fardo ou o contato com o infinito e a gratidão? Um campo para brigas ou de flores que você semeou?
Linda reflexão, estou vivendo extamenexa isso. Sou empresária, mãe, do lar...e quando me deparo com os afazeres domésticos e como se estivesse perdendo tempo, esta tudo uma bagunça, a casa, a empresa, a minha cabeça, a minha vida. Parece que nada saí do lugar. Vc poderia me dar uma idéia do que posso fazer?
ResponderExcluirObrigada por transmitir seu conhecimento.