19 de jun. de 2025

616) Cartas a Quem Tem Medo de Acertar

 


Carta às Crianças Silenciadas que
Moram Dentro de Adultos que Têm Medo de Acertar

Mônica Clemente (Manika) 

        A você, que cresceu aprendendo que acertar era perigoso.

        A você, que aprendeu a errar de propósito para evitar um castigo, uma humilhação, uma desautorização, ou aquele olhar frio que fazia o chão virar um abismo. 

        A você, que, ainda hoje, diante de uma folha de respostas, de uma pergunta direta, de uma situação de escolha sente seu corpo tremer, sua mente apagar, e sua voz sumir. 

Você não estava errado, não era incapaz, nem mentiroso. Muito menos vagabundo, irresponsável ou preguiçoso. 

        Não se usam essas palavras com crianças que estão sob os nossos cuidados. A não ser que o adulto queira se confessar, se projetando sobre seus filhos. 

Você estava apenas tentando sobreviver a um jogo de regras invisíveis, onde qualquer resposta era um risco. 

Se você dizia “sim”, podia ser acusado de leviano. Se dizia “não”, podia ser punido do mesmo jeito. 

E nem o seu silêncio foi abrigo diante do imprevisível. 

Com o tempo, você aprendeu a se proteger se boicotando antes que alguém o fizesse. 

Mas agora você cresceu e pode encerrar esse ciclo.

Não porque quem te machucou mudou. Mas porque você pode mudar.

Não porque o mundo ficou mais justo. Mas porque você pode ser justo.

A partir de agora, você pode olhar para qualquer múltipla-escolha, decisão, pergunta e dizer com a inteireza da sua alma:

“Eu tenho o direito de escolher certo sem medo.”

“Eu me autorizo a escolher certo e o certo para mim.”

Você pode acertar, compreender e ter clareza.

Você pode confiar na sua leitura, na sua voz e na sua inteligência.

E se o medo de outros tempos vier assombrar, se lembre:

Você não está preso naquelas emoções da infância, embora esteja habituado a buscá-las.

Nem naqueles castigos que não existem mais, embora esteja se sabotando.

Não se muda uma experiência contando para si mesmo as velhas histórias que massacraram o seu ser, atualizando-as repetidamente.

Há muito tempo, os olhares de acusação caíram como folhas secas.

E as manobras de manipulação, com ares de imprevisibilidade, desabaram como um castelo de areia.

Fure a bolha.

Agora, seu adulto pode escolher honrar a vida recebida de seus pais com o que há de melhor a se fazer por você. 

Mônica Clemente (Manika)
@manika_constelandocomafonte 

#autoestima #vozinterior #autossabotagem #cerato #pine #walnut 

 

 

 

615) O Buraco Negro das Relações: Aavnços ou Retrocessos?

  

Nossos Tempos  e o Buraco Negro das Relações:
Avanços ou Retrocessos?

 Mônica Clemente (Manika)

O que aconteceria se 30 anos da sua vida se passassem em “um” segundo? 

É exatamente isso o que acontece no “Retorno de Saturno” e em “Nossos Tempos”, filme mexicano na Netflix.

Um casal de cientistas apaixonados embarca em uma viajam no tempo, e se vê confrontado por duas épocas diferentes. 

Assim, eles são forçados a refletir sobre o papel do tempo na forma de verem o mundo e como esses novos horizontes impactarão a relação deles. 

Misturando ficção científica com a chantagem emocional de um homem diante do brilho de sua mulher, o longa trata dos desencontros entre parceiros na atualidade. 

De um lado, surgem as mulheres que conquistaram seus espaços e abriram caminhos para muitas outras. 

De outro, alguns homens que ainda acreditam que perderão o lugar caso alguém tenha as mesmas oportunidades que ele. 

Cena após cena, o filme nos joga numa gangorra afetiva entre o desejo de encontro e o medo da mudança, entre o avanço conquistado e a resistência fugidia. 

Ao longo dessa travessia, não se verbaliza uma pergunta que atravessa o filme por inteiro: 

“Você consegue me amar se eu for do seu tamanho? Ou só quando ocupo um protagonismo pálido no que é seu?”

Será que precisaremos esperar mais 30 anos para que um encontro - de igual para igual - aconteça? 

A resposta a essas indagações está em todas as cenas.  

Afinal, o amor, como o tempo, não é uma linha reta, mas um campo de possibilidades, que só se manifesta como relação quando, no mínimo, duas pessoas escolhem atravessá-lo juntas. 

E mesmo que eu contasse o final, tosco à primeira vista, não seria um spoiler, mas uma interpretação dele: 

A terceira via. 

Uma forma de amar que não se perde na submissão, nem na disputa por poder. Mas que flui pelo encontro e pela parceria.  

Um novo lugar onde ninguém precisa encolher para o outro caber, porque o resultado é maior do que a soma das suas partes . 

Avançando juntos. 

Mesmo que, em alguns momentos, um dos parceiros diminua o passo para manter o encontro dos seus olhares em frente. 

Mônica Clemente (Manika)

@manika_constelandocomafonte 


FICHA TÉCNICA

Direção: Chava Cartas | 
Título original Nuestros Tiempos

#nossostempos #netflix #CinemaEConstelaçãoFamiliar#retornodesaturno #familienstellen #constelacaofamiliar #astrologia

14 de jun. de 2025

614) Autoanulação e Florais de Bach

 


Autoanulação e Florais de Bach
Mônica Clemente (Manika)

 

Será que alguém é sempre melhor que você em tudo?

Segundo suas fantasias, há sempre uma pessoa mais adequada para seu parceiro, ou seu trabalho?

E você se sente estranhamente consolado quando a realidade confirma essas crenças?

Verdade. Melhor que outro carregue o peso da sua felicidade, não é?

Pois é. 

Nem sempre um triângulo amoroso tem raízes edipianas. Às vezes, é só autoanulação mesmo. 

No filme “O Noivo da Minha Melhor Amiga”, Rachel vive à sombra da melhor amiga Darcy - extrovertida, dominante, e até manipuladora.

E o mais desconcertante:

Rachel acredita que é melhor assim.

Que brilhar não é para ela.

Um caso clássico de autoanulação.

Brilhar, aqui, não é “aparecer a qualquer preço”,  mas manter-se confortavelmente estabelecida em sua própria luz - sem precisar projetá-la nos outros.

Além disso, amizades tão simbióticas - com pessoas tão diferentes - como a de Rachel e Darcy, podem estar compensando mutuamente suas sombras.

Se fôssemos montar uma fórmula de Bach para a Rachel - que se apaga - seria assim: 

1. Centaury

Para quem tem dificuldade de dizer “não”, servindo aos outros e sendo manipulado. Acredita que se sacrificar é a chave para o “céu”.  

2. Larch

Para a baixa autoestima que impede de se lançar, de competir em pé de igualdade. Rachel acha que “não é mulher para aquele homem”,  e o entrega de bandeja.  

3. Walnut

Para se proteger de influências externas e conseguir fazer as próprias escolhas, rompendo com padrões antigos, inclusive de relações sufocantes. 

4. Pine

Para a culpa de desejar, mesmo quando o amor está no seu caminho. 

5. Agrimony

Para quem esconde o sofrimento atrás de um sorriso, por medo de  enfrentar conflitos. 

6. Mimulus

Para os medos conhecidos, como o de perder a amizade, ser julgada, bancar a própria felicidade. 

Fórmula enxuta:

A tríade Centaury, Larch e Walnut já atua com profundidade sobre quem se apaga e tem dificuldade de romper padrões tóxicos, como o de quem vive a vida através dos outros por achar que assim é mais fácil. 

Não é. 

Afinal, a Darcy, como um sintoma exasperante de pessoas que se anulam, vai embora quando se toma a vida por inteiro. 

Mônica Clemente (Manika)
@manika_constelandocomafonte
#autoestima #FloraisDeBach #somethingborrowed 

27 de mai. de 2025

613) Para que Serve o Conhecimento da Cartografia das Crises no Tarot?

 

Para que Serve o Conhecimento da 
Cartografia das Crises no Tarot?
Mônica Clemente (Manika)

Para aprender uma linguagem simbólica esquecida, mas que sempre esteve pulsando por dentro das perguntas que fazemos na escuridão.

Para começar a escutá-la e compreendê-la basta se perguntar:

“Essa situação que estou vivendo se parece com qual arquétipo?"

Para responder isso, é preciso aprender a se comunicar com a linguagem arquetípica por meio da sincronicidade.

Só assim sentimos qual é a correspondência simbólica entre essa linguagem e a sua situação atual.

Isso, porque a alma não busca diagnósticos que justifiquem suas crises, mas experiências primordiais que ressoem com momentos específicos da sua vida para continuar seguindo em frente.

E onde encontramos essa matriz cheia de pistas simbólicas?

Nos sonhos.
Na mitologia.
Nas artes.
No Tarot.
Na astrologia.
Na psicologia profunda.
No divã do seu psicanalista.
Nos filmes e contos de fada que você mais ama.
Nas conversas que nos atravessam.

Em qualquer lugar onde a alma possa se espelhar.

Se quiser saber mais, veja a live “Estações das Crises no Tarot” aqui nesse link

E venha fazer o curto de curta duração:

CARTOGRAFIA DAS CRISES NOS ARQUÉTIPOS DO TAROT
Dia 31/05/2025 - de 10 às 13 horas

Mais Informações: digite 11 no whatsapp 96632-0429

Mônica Clemente (Manika)
@constelacoes_mitologicas
@manika_constelandocomafonte

Tarot, Constelações Mitológicas,Jung,Joseph Campbell,

20 de mai. de 2025

612) A Ajuda dos Arquétipos do Tarot

 

A Ajuda dos Arquétipos do Tarot

Mônica Clemente (Manika) 

Não se salva alguém de um naufrágio com um cadarço. 

Por isso, eu fujo dos “10 passos” para atingir qualquer coisa. 

Porque eu sei - e você sabe também -, que é o primeiro passo que faz toda a diferença. 

E esse passo, embora simples, vai mudar muita coisa, como um efeito borboleta… só que, ao invés de caos, você vai querer ter uma certa previsibilidade dos próximos acontecimentos.

O que eu estou querendo dizer, é: se eu estiver naufragando, não precisarei de muita coisa, muito menos de um cadarço que não me alcança no mar tempestuoso. 

Vou precisar é de uma corda resistente, conectada a uma embarcação, e de alguém presente para me ajudar. 

E esse alguém nem precisa ser um herói, nem um grande nadador. Basta que ele saiba o que realmente ajuda em dada situação. 

Além disso, se eu souber ao menos um pouco como me manter viva enquanto a ajuda não chega, terei muito mais chances.  

É isso que fazem os mitos e os arquétipos: 

Eles não nos tiram do mar, mas nos ensinam a não afundar antes da ajuda certa chegar. 

O Tarot, por exemplo, vai muito além da função oracular, que é preciosa. Ele guarda pistas simbólicas para momentos de crise. 

Se você reconhece, por exemplo, qual situação está sendo constelada na carta do Enforcado - e sabe as pistas que esse arquétipo pode oferecer -, mesmo em uma fase de estagnação você terá instrumentos psíquico para atravessá-la. 

É sobre isso que falaremos no meu próximo curso: 

“Cartografia das Crises nos Arquétipos do Tarot”

Não é um curso para ensinar a ler o Tarot como um oráculo. 

É um curso para reconhecer as boias simbólicas que a humanidade já nos deixou, para que possamos sobreviver às tempestades internas com mais clareza, confiança e sentido.

Mônica Clemente (Manika)

@constelacoes_mitologicas

@manika_constelandocom a fonte


12 de mai. de 2025

611) Como a Lua de Buda Atua sobre Você?

 

Wesak Moon: como essa lua atua em você?

Mônica Clemente (Manika)

Hoje, dia 12/05/2025, é Wesak Moon, a Lua de Buda. 

Não sei se reparou, mas faz uma semana que tudo o que precisava ser visto começou a aflorar em seu psiquismo. 

Isso porque, quando o Sol em Touro ilumina a Lua em Escorpião, seu signo oposto, temos a Wesak Moon, ou a Lua de Buda, envolta no entrelaçamento de tradições espirituais, movimentos astrais e sabedorias profundas. 

Neste dia, que varia a cada ano de acordo com o calendário lunar - e conforme a tradição budista -, celebra-se a iluminação de Buda, também associada ao seu nascimento e à sua morte. 

Essa tríplice celebração do chamado “ciclo búdico” foi oficialmente reconhecida pela ONU em 1999, sendo desde então considerada feriado oficial em alguns países, sempre no mês de maio, mesmo quando a Lua cheia ocorre no final de abril, o que pode resultar em uma segunda Lua cheia em maio. 

Mas há uma forma sensível de saber quando a Wesak Moon nos atinge em cheio, como um Guru nos despertando: 

Cerca de uma semana antes do seu apogeu, começam a surgir noites de insônia, sonhos intensos de purificação, sensações de estarmos sob um feitiço, encontros marcantes com pessoas que nos iluminam, e com partes nossas que pedem por transformação. 

Você se sentiu assim nesses últimos dias? 

Isso acontece porque a Lua de Wesak se dá no eixo Touro-Escorpião, com a Lua geralmente entre 15° e 25° de Escorpião. 

Uma Lua cheia no início do Sol em Touro, antes ou depois dessa região do Zodíaco pode não ser sentida tão profundamente. 

Mas quando ela se dá nos graus de intensas transformações do eixo da vida e da morte, da matéria e do espírito, do corpo e da transfiguração, a viagem iniciática de Europa montada sobre um Touro celestial se anuncia. 

Não poque essas polaridades estejam separadas, mas porque são encruzilhadas. E como diz Letícia Núñez Almeida, encruzilhadas são encontros onde todos os sentidos permanecem, e temos que lidar com isso. 

Assim, o Sol em Touro fala da encarnação, da estabilidade, do prazer de estar vivo, do valor do corpo encarnado, enquanto olha para a Lua em Escorpião, que representa o desapego, o mergulho nas sombras, a purificação profunda. 

Essa Lua, portanto, traz intensidade emocional, sonhos visionários, pesados, limpezas físicas e energéticas.

Por isso, é comum vivenciar insônia, estados alterados de consciência, encontros significativos, fim de ciclos e processos de depuração nos dias que a antecedem. 

Até ela se tornar uma “Lua de Portais”, quando amplia a consciência, favorece estados meditativos e conduz a experiências de expansão espiritual. 

Não por acaso, diversas tradições celebram esse momento com jejuns, vigílias, preces e meditações coletivas como forma de sintonizar e acelerar o próprio caminho de realização interior.

Hoje é o dia em que o mistério não consegue mais se esconder na matéria.

Deixe seu Buda Interior se aproximar de você. 

Em outro momento, falarei mais sobre o Buda Interior em cada um de nós... 

Mônica Clemente (Manika)
@astrofenomenologia
@manika_constelandocomafonte

 

#Wesakmoon #vesakmoon #luacheiadebuda #luadebuda #budismo #jornadaespiritual #puriticação #sonhos #meditação #astrologia #astrology #astrofenomenologia

610) Não há Autoconhecimento sem Conhecer a História do seu Povo

 


"Encruzilhadas não são escolhas, mas encontros"

Live sobre o Livro "Lua, um griô de Porto Alegre"

Você acredita que seu processo de autoconhecimento pode ser mais profundo ao incluir a história do seu país e dos seus povos? Se  reconhece tudo o que foi excluído?

Se sim, assista essa live sobre o romance bibliográfico "Lua, um griô em Porto Alegre", de Letícia Núñez Almeida, clicando aqui.

Esse livro conta a história de José Alves Bittencourt, o Nego Lua, mas fala, também, de todos nós.

Fala dos silêncios, das encruzilhadas, dos porões onde o racismo estrutural se esconde.

Fala da política como um ato de cura.
E da escuta como um gesto de justiça.

Esse livro e a live, nos dias que antecederam a Lua de Buda, me atravessou como poucos.

Porque quando um povo não pode ocupar os lugares que construiu, a sociedade inteira adoece.

O livro pode ser adquirido no direct da autora:

Leticia Núñez Almeida @leticianunezalmeida

Com a Editora Coralina @editoracoralina

Na Amazon

E, se você estiver em Porto Alegre, pode comprá-lo na livraria Paralelo 30, no Bonfim.




4 de mai. de 2025

609) Ele Planta Desejo para Colher Vaidade

 

Ele planta desejo e colhe vaidade
Ensaio sobre o ego ferido

Mônica Clemente (Manika) 

Ele reaparece como “amigo de infância”, criando um vínculo simbólico de uma história que merece uma segunda chance.

Ele acende essa memória emocional para criar uma abertura, como quem planta nostalgia e colhe confiança.

Depois vem o flerte disfarçado.

Envia mensagens, fotos de flores noturnas, a Dama da Noite, com seu perfume de enigma e promessas, fazendo brincadeiras ambíguas e falando em “ligação especial”. 

Ele joga no campo simbólico do erotismo sutil de quem quer provocar encantamento sem se comprometer.

A seguir vem o convite: “Venha me visitar nessa praia paradisíaca.”

Um roteiro romântico para um reencontro, aparentemente escrito a quatro mãos. 

E então, no auge do envolvimento que ele mesmo alimentou, revela: 

Vou me casar com o amor da minha vida.

É nesse instante que a máscara caiu.

Ele não compartilhou uma decisão. Ele teatralizou uma vitória. 

E, ao fazer isso, deixa ela na posição desconfortável de quem dançou no compasso de outra música que só agora ouviu.

Ele lhe oferece um papel no espetáculo da própria vaidade, sem avisar que ela era só figurante.

Por fim, como um ato final de charme distorcido, envia fotos de flores novamente.

Flores que não celebram o amor, mas tentam manter vivo o poder que imagina ter, como se quisesse dizer:

“Mesmo indo embora, deixo meu perfume. Mesmo te ferindo, te encanto. Mesmo não te escolhendo, continuo presente.”

Isso é o ego dele dizendo: 

“Olha como sou especial: posso casar com alguém e ainda ser inesquecível para você.”

Ele planta desejo e colhe vaidade em si mesmo.

E se retira do palco acreditando que deixou saudade, quando na verdade deixou apenas a poeira de um jogo covarde.

E ela nem tossiu.

Se ainda fosse poeira de estrelas...

P.S.: Netuno e Vênus entraram em Áries, em conjunção, trazendo esses convites que parecem desejo, mas podem ser só feridas de um ego sem fim.

Mônica Clemente (Manika)

@manika_constelandocomafonte

 #ElePlantaDesejo #Vaidade #astrofenomenologia  #narciso #Netuno #Vênus #Astrologia

6 de fev. de 2025

608) Não se Tomam Decisções Importantes Lamentando uma Derrota

 

Não se tomam decisões importantes lamentando uma derrota *

Mônica Clemente (Manika) 

Quantas vezes você já tomou decisões precipitadas após uma briga?

Essa decisão aproximou ou afastou você do seu centro?

*A frase supracitada, como título desse texto, foi escrita pela roteirista Erica Lipez, na Temporada 2, episódio 10 da série Suit / Netflix para a personagem Jessica Pearson, uma advogada interpretada pela maravilhosa Gina Torres.

Seu temperamento estrategista, semelhante ao da deusa Atena, compreende que decisões importantes não podem ser tomadas com foco no que foi perdido.

Para que haja vitória, é preciso focar na solução. E essa estratégia não se aplica apenas a competições; ela é igualmente válida para a vida cotidiana.

Lamentar a derrota significa se perguntar: “Por que isso aconteceu comigo?”, “Por que sempre atraio esse tipo de relação?”…

Primeiro, não há “atração”.  O que existe é uma busca inconsciente pela repetição das emoções dolorosas vividas na infância — até que se tome consciência do padrão e se decida transformá-lo.

Se a pergunta está voltada para a derrota (“Por que eu…?”), não há saída.

Focar na solução, como na Constelação Familiar, leva a perguntas mais eficazes: “Como resolvo essa questão?”

Às vezes, a resposta vem como um raio: “Honre sua mãe”, “Pare de adiar a terapia”, “Faça uma formação”, “Não coloque os pontos nos ‘is’ com quem nunca escutou você e nunca reconhecerá seus esforços”, etc.

Na vida amorosa, lamentar o fim de um relacionamento perpetua uma situação que se arrastará por anos.

Por outro lado, como Hellinger orientava, se apoiar no amor sentido desagua em uma nova vida.

No trabalho, focar em ser mais feliz pode eliminar irritações desnecessárias no emprego atual, ao mesmo tempo em que canaliza sua energia para construir pontes de saída, seja por meio de uma nova formação ou empreendimento.

E lembre-se: algumas vezes, não há solução.

Nesses casos, ou a questão já está resolvida e é você quem continua criando o problema, ou este é o início da sua jornada espiritual — um chamado para se entregar a uma força maior que irá guiá-lo para uma vida mais plena.

____

Floral: White Chestnut + Willow. O 1o traz clareza. O 2o faz parar de sentir pena de si mesmo, buscando culpa no mundo, para partir para a ação. 

Mônica Clemente (Manika)

@manika_constelandocomafonte

 

Fica Técnica SUIT

2011 - 2019 | min | ComédiaDramaCrime

Criado por Aaron Korsh

Elenco: Gabriel MachtRick HoffmanSarah Rafferty

Netflix

#suit #prsarkar #Hellinger #constelacaofamiliar #FloraisDeBach 

Cinema e Constelação Familiar,P.R. Sarkar, Hellinger, Gina Torres, Suit, Jessica Pearson,Florais de Bach, White Chestnut, Willow

 

9 de jan. de 2025

607) Quem Irá se Decepcionar Primeiro?

 Ilustração de Yuval Robichek @yuvalrob

Quem irá se decepcionar primeiro?
Mônica Clemente (Manika) 

A imaginação feminina, que alça seu homem às alturas, ou ele, com sua visão mais realista? 

Ou será que a imagem fala do amor refletido no Luar, pouco importando quem projeta o quê no outro? 

Talvez os amantes estejam sonhando, projetando desejos nas estrelas... 

Ou seria um déjà-vu ciclônico? 

Aquela velha sensação, de séculos e mais séculos, de colocar o Luar onde nem existe Lua? 

Nem sempre o homem é o intuitivo, imaginativo, artista e idealista na relação, embora, sobre a mulher, quase sempre pese os afazeres domésticos. 

Quantas artistas, de mãos cheias, passaram a vida cuidando – muitas vezes até financeiramente – de maridos escritores, empreendedores, visionários ou que ainda não se encontraram? 

Quantas delas foram abandonadas com filhos de homens que sonhavam com outras vidas? 

E quantas delas abdicaram das suas vocações para dar chão aos devaneios de outros, muitas vezes nem tão promissores como elas? 

Algumas desistiram de se casar novamente, depois de perceberem que seus esforços extraordinários, raramente reconhecidos, eram tratados como algo óbvio. Enquanto os feitos de seus ex-maridos, por menores que fossem, eram celebrados como extraordinários? 

Nem a Terra nem o Céu concordam com esse “des-balanço”... Até porque vivem se beijando.

 

Ilustração de Yuval Robichek @yuvalrob

Mônica Clemente (Manika)

@manika_constelandocomafonte


#darereceber #familienstellen #constelaçãofamiliar #intuição #sensação #mbti #relaçãodecasal #Yuvalrobichek

6 de jan. de 2025

606) A Arte de se Sentir em Conexão com o Universo - Feliz dia dos Astrólogos

 


Astrologia: A Arte de se Sentir em Conexão com o Universo

Mônica Clemente (Manika) 

Temos, mesmo sem saber, sensibilidade compartilhada com o Universo. O nome desse relacionamento cósmico é astrologia. 

Na China, por exemplo, a astrologia é usada para calcular o dia, a hora e o local de uma morte, permitindo encontrar a pessoa em sua próxima vida. É dessa forma que o Tibete tem identificado o Dalai Lama por séculos. 

Os Reis Magos, com outros cálculos, encontraram Jesus. 

Para Jung, a astrologia é a arte de ler o inconsciente projetado nas estrelas. 

Na Mitologia, ela nos guia em segurança para dentro e para fora do labirinto do Minotauro, como fez Ariadne. 

Para Osho, astrologia é espiritualidade, pois somos um com o Universo. 

Para os alquimistas, as estrelas também nos habitam. Somos um Céu. 

Para mim, a astrologia é a revelação da empatia cósmica: as conexões sutis que entrelaçam todos os seres em múltiplas relações. 

Por isso, transformei-a em Astrofenomenologia: a leitura astrológica do mapa de uma pessoa por meio da fenomenologia da Constelação Familiar, reconhecendo que somos parte afetadas e afetantes de sistemas maiores. 

A forma como essas dinâmicas se manifestam em cada indivíduo é algo que a postura fenomenológica ajuda a revelar, não por meio de protocolos rígidos, mas através de fluxos de compreensão. 

Minha gratidão a todas as pessoas maravilhosas que já fizeram suas jornadas astrofenomenológicas comigo e àquelas que, generosamente, indicam meu trabalho. 

Feliz Dia do Astrólogo!

Feliz Dia dos Reis Magos! 

Mônica Clemente (Manika)

@astrofenomenologia
@manika_constelandocomafonte

 #diadoastrologo #diadosreismagos #astrologia #reencarnação

605) Uma Lição Espiritual Em Sintonia com Movimentos Celestes em 2025

 


Uma Lição Espiritual Em Sintonia com Movimentos Celestes em 2025
Mônica Clemente (Manika)

Quanto tempo você tem perdido imaginando ou esperando que as condições ideais cheguem para fazer o que veio fazer? 

Para Shrii Shrii Anandamurti (Baba), mestre espiritual, grande parte das “impossibilidades das condições”têm uma fonte que pode ser transformada rapidamente. 

Era assim que ele treinava seus monges, desafiando uma das maiores barreiras de toda realização. 

Baba os instruía a criarem planos para inaugurar escolas infantis nas áreas mais pobres do planeta. Os monges traziam planejamentos de dois anos, que eram imediatamente recusados:

— Muito tempo. Menos! 

Eles repensavam e propunham um ano. Baba insistia:

— Menos!


Seis meses? Ainda não. 

A negociação continuava até que concordassem em estabelecer as escolas em 24 horas, assim que chegassem aos seus postos de trabalho. 

Então, Baba encerrava as reuniões com uma poderosa lição: 

“O maior obstáculo está em suas mentes. Se eu der dois anos, vocês encontrarão mais problemas pelo caminho.” 

E foi assim que muitas escolas da Ananda Marga, a ONG de Baba, surgiram: em 24 horas (Eu mesma fui professora de duas delas, em São Paulo e Porto Alegre). 

Em 2025, Plutão entra em Aquário após 18 anos em Capricórnio. Netuno, depois de 11 anos, e Saturno, depois de dois anos, caminharão juntos em Áries. Urano, depois de sete anos em Touro, fará sua transição para Gêmeos, preparando-se para uma permanência definitiva em 2026. 

Essas mudanças de signos dos planetas lentos - mais alguns alinhamentos de planetas no nosso sistema Solar - ecoam o ensinamento de Baba. E, curiosamente, encontram ressonância nas palavras de uma escritora que nunca o conheceu: 

“Seja lá o que você deva fazer, faça agora. As condições são sempre impossíveis.” (Doris Lessing)


Obrigada, 2024!

Sim, 2025!

____

PS: curiosamente, esse é 30 texto escrito em 2024, sendo o 605 texto desse blog. Em 2025 eu faço 60 anos, 2o retorno de saturno finalizado, desde a data que nasci, em 1965. Sincronicidades.

Mônica Clemente (Manika)

@manika_constelandocomafonte

__

“Whatever you’re meant to do, do it now. The conditions are always impossible.”

(Doris Lessing)

#yoga #felizanonovo #prsarkar #sim #anandamarga #anandamurti #astrologia #astrofenomenologia #dorislessing #amurt #amurtel


616) Cartas a Quem Tem Medo de Acertar

  Carta às Crianças Silenciadas que Moram Dentro de Adultos que Têm Medo de Acertar Mônica Clemente (Manika)           A você, que cresceu...