Emaranhamento é quando tentamos
salvar, sem nem saber, um ancestral, repetindo sua história de vida. Quando
somos envolvidas nas confusões dos outros, porque porque não temos força para dizer não ou nos achamos grandes o suficiente para lidar com o que não é da nossa alçada, atrapalhando o aprendizado da pessoa em apuros que precisa de ajuda, mas não a que oferecemos.
É quando temos um problema, sempre
rodando atrás do próprio rabo e caindo na mesma dor ou erro, e desprezamos
buscar qualquer ajuda profissional porque “sabemos mais” ou “porque sempre
cuidei de mim mesmo sem precisar de ninguém.” Quando procuramos ajuda errada
querendo saber, por exemplo, se no mapa astral apareceu o braço quebrado ao
invés de ir ao ortopedista, ou se vamos ganhar mais dinheiro sem enviar um
currículo. Se o astrólogo for ver o mapa ao invés de mandar a pessoa à
emergência, se emaranhou também. Quando vemos que alguém precisa de psicanálise
e insistimos em ficar ajudando como amigo. Ou insistimos nesta indicação toda
vez que encontramos o parceiro ou amigo reclamão, até a pessoa não querer ver
mais a cara da gente.
Não é romântico se afogar junto se
podemos nadar e pedir um helicóptero dos bombeiros. As ordens da Ajuda não
criam salvadores e sim atitudes saudáveis diante do inexorável.
Se quiser saber mais como buscar
ajuda, vou publicar um texto ainda esta semana. Não é propaganda, são dicas de como podemos achar
a ajuda certa.
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