Para aprender uma linguagem simbólica esquecida, mas que sempre esteve pulsando por dentro das perguntas que fazemos na escuridão.
Artigos de Mônica Clemente (Manika) baseados em pesquisas e oficinas nas áreas da Educação, Saúde e Espiritualidade por meio do Yoga, Brincadeiras, Mitologias e Constelação Familiar (Familienstellen): Prática Integrativa e Complementar em Saúde (PICS), criada por Bert Hellinger e, posteriormente, junto a Sophie Hellinger. São dinâmicas de grupo e individuais fundamentadas na fenomenologia, com enfoque em soluções para as relações familiares e humanas, educação, saúde, negócios, direito.
Para aprender uma linguagem simbólica esquecida, mas que sempre esteve pulsando por dentro das perguntas que fazemos na escuridão.
A Ajuda dos Arquétipos
do Tarot
Mônica Clemente (Manika)
Não se salva alguém de um naufrágio com um cadarço.
Por isso, eu fujo dos “10 passos” para atingir qualquer coisa.
Porque eu sei - e você sabe também -, que é o primeiro passo que faz toda a diferença.
E esse passo, embora simples, vai mudar
muita coisa, como um efeito borboleta… só que, ao invés de caos, você vai
querer ter uma certa previsibilidade dos próximos acontecimentos.
O que eu estou querendo dizer, é: se eu estiver naufragando, não precisarei de muita coisa, muito menos de um cadarço que não me alcança no mar tempestuoso.
Vou precisar é de uma corda resistente, conectada a uma embarcação, e de alguém presente para me ajudar.
E esse alguém nem precisa ser um herói, nem um grande nadador. Basta que ele saiba o que realmente ajuda em dada situação.
Além disso, se eu souber ao menos um pouco como me manter viva enquanto a ajuda não chega, terei muito mais chances.
É isso que fazem os mitos e os arquétipos:
Eles não nos tiram do mar, mas nos ensinam a não afundar antes da ajuda certa chegar.
O Tarot, por exemplo, vai muito além da função oracular, que é preciosa. Ele guarda pistas simbólicas para momentos de crise.
Se você reconhece, por exemplo, qual situação está sendo constelada na carta do Enforcado - e sabe as pistas que esse arquétipo pode oferecer -, mesmo em uma fase de estagnação você terá instrumentos psíquico para atravessá-la.
É sobre isso que falaremos no meu próximo curso:
“Cartografia das Crises nos Arquétipos
do Tarot”
Não é um curso para ensinar a ler o Tarot como um oráculo.
É um curso para reconhecer as boias
simbólicas que a humanidade já nos deixou, para que possamos sobreviver às
tempestades internas com mais clareza, confiança e sentido.
Mônica Clemente (Manika)
@constelacoes_mitologicas
@manika_constelandocom a fonte
Wesak Moon: como essa lua atua em você?
Hoje, dia 12/05/2025, é Wesak Moon, a Lua de Buda.
Não sei se reparou, mas faz uma semana que tudo o que precisava ser visto começou a aflorar em seu psiquismo.
Isso porque, quando o Sol em Touro ilumina a Lua em Escorpião, seu signo oposto, temos a Wesak Moon, ou a Lua de Buda, envolta no entrelaçamento de tradições espirituais, movimentos astrais e sabedorias profundas.
Neste dia, que varia a cada ano de acordo com o calendário lunar - e conforme a tradição budista -, celebra-se a iluminação de Buda, também associada ao seu nascimento e à sua morte.
Essa tríplice celebração do chamado “ciclo búdico” foi oficialmente reconhecida pela ONU em 1999, sendo desde então considerada feriado oficial em alguns países, sempre no mês de maio, mesmo quando a Lua cheia ocorre no final de abril, o que pode resultar em uma segunda Lua cheia em maio.
Mas há uma forma sensível de saber quando a Wesak Moon nos atinge em cheio, como um Guru nos despertando:
Cerca de uma semana antes do seu apogeu, começam a surgir noites de insônia, sonhos intensos de purificação, sensações de estarmos sob um feitiço, encontros marcantes com pessoas que nos iluminam, e com partes nossas que pedem por transformação.
Você se sentiu assim nesses últimos dias?
Isso acontece porque a Lua de Wesak se dá no eixo Touro-Escorpião, com a Lua geralmente entre 15° e 25° de Escorpião.
Uma Lua cheia no início do Sol em Touro, antes ou depois dessa região do Zodíaco pode não ser sentida tão profundamente.
Mas quando ela se dá nos graus de intensas transformações do eixo da vida e da morte, da matéria e do espírito, do corpo e da transfiguração, a viagem iniciática de Europa montada sobre um Touro celestial se anuncia.
Não poque essas polaridades estejam separadas, mas porque são encruzilhadas. E como diz Letícia Núñez Almeida, encruzilhadas são encontros onde todos os sentidos permanecem, e temos que lidar com isso.
Assim, o Sol em Touro fala da encarnação, da estabilidade, do prazer de estar vivo, do valor do corpo encarnado, enquanto olha para a Lua em Escorpião, que representa o desapego, o mergulho nas sombras, a purificação profunda.
Essa Lua, portanto, traz
intensidade emocional, sonhos visionários, pesados, limpezas físicas e
energéticas.
Por isso, é comum vivenciar insônia, estados alterados de consciência, encontros significativos, fim de ciclos e processos de depuração nos dias que a antecedem.
Até ela se tornar uma “Lua de Portais”, quando amplia a consciência, favorece estados meditativos e conduz a experiências de expansão espiritual.
Não por acaso, diversas tradições celebram esse momento com jejuns, vigílias, preces e meditações coletivas como forma de sintonizar e acelerar o próprio caminho de realização interior.
Hoje é o dia em que o mistério
não consegue mais se esconder na matéria.
Deixe seu Buda Interior se aproximar de você.
Em outro momento, falarei mais sobre o Buda Interior em cada um de nós...
#Wesakmoon #vesakmoon #luacheiadebuda #luadebuda #budismo #jornadaespiritual #puriticação #sonhos #meditação #astrologia #astrology #astrofenomenologia
Você acredita que seu processo de autoconhecimento pode ser mais profundo ao incluir a história do seu país e dos seus povos? Se reconhece tudo o que foi excluído?
Se sim, assista essa live sobre o romance bibliográfico "Lua, um griô em Porto Alegre", de Letícia Núñez Almeida, clicando aqui.
Esse livro conta a história de José Alves Bittencourt, o Nego Lua, mas fala, também, de todos nós.
Fala dos silêncios, das encruzilhadas, dos porões onde o racismo estrutural se esconde.
Fala da política como um ato de cura.
E da escuta como um gesto de justiça.
Esse livro e a live, nos dias que antecederam a Lua de Buda, me atravessou como poucos.
Porque quando um povo não pode ocupar os lugares que construiu, a sociedade inteira adoece.
O livro pode ser adquirido no direct da autora:
Leticia Núñez Almeida @leticianunezalmeida
Com a Editora Coralina @editoracoralina
Na Amazon
E, se você estiver em Porto Alegre, pode comprá-lo na livraria Paralelo 30, no Bonfim.
Mônica Clemente (Manika)
Ele reaparece como
“amigo de infância”, criando um vínculo simbólico de uma história que merece
uma segunda chance.
Ele acende essa memória
emocional para criar uma abertura, como quem planta nostalgia e colhe
confiança.
Depois vem o flerte
disfarçado.
Envia mensagens, fotos
de flores noturnas, a Dama da Noite, com seu perfume de enigma e promessas,
fazendo brincadeiras ambíguas e falando em “ligação especial”.
Ele joga no campo
simbólico do erotismo sutil de quem quer provocar encantamento sem se
comprometer.
A seguir vem o convite:
“Venha me visitar nessa praia paradisíaca.”
Um roteiro romântico
para um reencontro, aparentemente escrito a quatro mãos.
E então, no auge do
envolvimento que ele mesmo alimentou, revela:
Vou me casar com o amor
da minha vida.
É nesse instante que a
máscara caiu.
Ele não compartilhou
uma decisão. Ele teatralizou uma vitória.
E, ao fazer isso, deixa
ela na posição desconfortável de quem dançou no compasso de outra música que só
agora ouviu.
Ele lhe oferece um
papel no espetáculo da própria vaidade, sem avisar que ela era só figurante.
Por fim, como um ato
final de charme distorcido, envia fotos de flores novamente.
Flores que não celebram
o amor, mas tentam manter vivo o poder que imagina ter, como se quisesse dizer:
“Mesmo indo embora,
deixo meu perfume. Mesmo te ferindo, te encanto. Mesmo não te escolhendo,
continuo presente.”
Isso é o ego dele
dizendo:
“Olha como sou
especial: posso casar com alguém e ainda ser inesquecível para você.”
Ele planta desejo e
colhe vaidade em si mesmo.
E se retira do palco
acreditando que deixou saudade, quando na verdade deixou apenas a poeira de um
jogo covarde.
E ela nem tossiu.
Se ainda fosse poeira de estrelas...
—
P.S.: Netuno e Vênus
entraram em Áries, em conjunção, trazendo esses convites que parecem desejo,
mas podem ser só feridas de um ego sem fim.
Mônica Clemente
(Manika)
@manika_constelandocomafonte
Mãe Aramada e Mãe Felpuda Mônica Clemente (Manika) Com essa chamada, não quero rotular as mães, mas tecer um pergunta com você desde o...